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Familiares e amigos de adolescente morto em Alvorada fazem protesto

Gabriel Leiria foi assassinado com dois tiros por um homem que roubou seu celular

18/06/2015 - 11h00min

Atualizada em: 18/06/2015 - 11h00min


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Familiares e amigos protestam na Avenida Presidente Getúlio Vargas

Familiares e amigos de Gabriel Leiria - assassinado aos 17 anos, em Alvorada - fizeram uma manifestação na manhã chuvosa desta quinta-feira. O adolescente foi morto com dois tiros por um homem que roubou seu celular no final da tarde de terça.

Chamado de Caminhada pela Paz e organizado pelas redes sociais, o protesto teve concentração na Avenida Presidente Getúlio Vargas e se estendeu até a prefeitura da cidade, passando pelo colégio onde ele estudava, a Escola Estadual Júlio César Ribeiro de Souza.

Jovem tem celular roubado, não reage e é morto mesmo assim

A responsável pelas investigações, delegada Fabiana Borges Kleine, trabalha com a hipótese de latrocínio (roubo com morte). Ela acredita que imagens captadas por câmeras de monitoramento poderão auxiliar na identificação do autor do crime.

Amigo foi baleado

Junto de Gabriel, estava Henrique Santos, 15 anos, que também foi atingido por dois disparos. Pelas informações recebidas pela polícia, os jovens não reagiram. Quando atacados, Gabriel e Henrique haviam saído de uma padaria. Eles tinham comprado um refrigerante e um pacote de pães, possivelmente para o lanche da tarde. Quando retornavam para a casa de Henrique, foram abordados por um homem armado, na Rua Vereador Lauro Barcellos, Bairro Água Viva, Parada 43 de Alvorada. O assaltante teria exigido os celulares da dupla, mas só Gabriel carregava o seu.

Depois de pegar o celular de Gabriel, o assaltante, segundo testemunhas, teria caminhado uns quatro passos, virado para trás e disparado quatro tiros, dois em cada um dos jovens.

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Com os dois pulmões perfurados, Gabriel morreu na hora. Henrique foi levado ao Hospital de Alvorada e, depois, removido para o Hospital Cristo Redentor, em Porto Alegre. De acordo com o seu tio, o representante comercial André Frediani, uma das balas ficou alojada na coluna cervical, entre a medula e a espinha dorsal.

*Diário Gaúcho


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