A 4ª Delegacia da Polícia Civil de Canoas prendeu, nesta sexta-feira, dois homens apontados como responsáveis pelo roubo a uma residência - a Justiça expediu, também, mandados de prisão temporária para mais dois suspeitos, um deles policial militar, que não foram encontrados.

De acordo com a delegada Kátia Rheinheimer, o crime foi praticado na manhã do dia 29 de maio, no Bairro Mato Grande. O grupo teria chegado na casa em um carro com giroflex e usando roupas da Polícia Civil. As vítimas relataram que, inicialmente, o quarteto se identificou como membros da corporação em cumprimento de mandados, procurando armas e dinheiro. Em seguida, o assalto teria sido anunciado.

- Foi uma ação bastante violenta, com muitas ameaças. As vítimas (o casal de proprietários e três funcionários) foram amarrados e sofreram tortura psicológica - conta a delegada.

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Foram levados uma espingarda calibre 12 e uma pistola .380, eletrodomésticos, dinheiro e pertences pessoais.

Prisões

O brigadiano que é suspeito de praticar o crime, lotado no 15º Batalhão de Polícia Militar (BPM), foi reconhecido no dia do assalto, quando a fotografia dele foi mostrada às vítimas. A investigação buscou relações dele com outras pessoas e conseguiu prender dois suspeitos, de 32 e 34 anos, em suas casas no Bairro Mathias Velho, onde foi recuperada parte dos pertences.

Também foram apreendidos rádios comunicadores, munição, coletes e roupas de uso tático. Os dois homens, que não tiveram as identidades reveladas, foram reconhecidos pessoalmente pelas vítimas nesta sexta-feira.

O comandante do 15º BPM, tenente-coronel Oto Amorim, afirma que foi comunicado do decreto de prisão temporária do policial militar na manhã desta sexta-feira:

- É um soldado, que não está em serviço (nesta tarde). Estamos tentando localizá-lo para apresentá-lo.

*Diário Gaúcho