Após ter decretado situação de calamidade pública na quarta-feira, Alvorada continua sem água. Já são quatro dias sem abastecimento e um número de 210 mil pessoas afetadas. A Corsan não tem previsão de quando o serviço será restabelecido.

O corte foi motivado pelo alagamento de áreas de captação da Corsan, que afirma ser necessária a contenção da ação das águas ao redor do bombeamento, além de uma drenagem no local. O motor, molhado por conta da enxurrada, precisará ser limpo e seco.

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O taxista César Tariga lamenta a situação:

- Nós estamos entre seis pessoas em casa e não tem água nem para tomar banho - comentou.

Dona Eva Maria Rodrigues, que caminhava pelo bairro São Pedro com a filha e dois netos carregando baldes e garrafas em busca de água, também falou sobre a dificuldade:

- Não tem água, não tem nada. Não dá nem para limpar a casa, lavar roupa, e banho não deu para mim nem para as crianças - afirmou.

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A Corsan afirma que foram colocados à disposição do município, na manhã desta quinta-feira, caminhões pipa, mas nenhum foi localizado.

- Não vimos nenhum caminhão pipa - disse Dona Eva.

Gravataí e Cachoeirinha

Segundo a Corsan, uma interligação de adutoras entre as cidades, que não passará pelos trechos alagados, será concluída até a tarde de sexta-feira, e os serviços serão restabelecidos até a noite do mesmo dia.

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A Corsan não fala em números, mas afirma que Alvorada e Cachoeirinha estão em sua totalidade sem água. Gravataí e Viamão têm algumas partes afetadas.