Cidade Baixa
VÍDEO: veículo é arrombado para furtar extintor de incêndio
Morador da Travessa Comendador Batista teve o carro atacado três vezes em cerca de 40 dias
Um morador da Travessa Comendador Batista, na Cidade Baixa, em Porto Alegre, teve o vidro de seu Fox quebrado três vezes em aproximadamente 40 dias. Nas últimas duas ocasiões, o objeto furtado do veículo, que fica estacionado em frente ao prédio em que ele mora, foi o extintor de incêndio.
- No começo de junho, estouraram o vidro, então, coloquei duas câmeras na minha sacada. Neste final de semana, de novo. E, ontem (terça-feira), mais uma vez - relata, sobre os ataques noturnos.
Posted by SOS Cidade Baixa on Quarta, 22 de julho de 2015
INACREDITÁVEL! : Novo vídeo encaminhado pelos mesmos moradores da Travessa Comendador Batista hoje cedo. Nesta noite, por volta das 3h, arrombaram e quebraram outra vez o vidro do carro deles, pela TERCEIRA vez em 40 dias!! Levaram o extintor. Toda a ação registrada com clareza por câmera da rua. Fizeram novo - o 3º − BO na Polícia Civil. Há suspeitas de que o roubo de extintores possa estar sendo também o motivo. Repassam depois para revenda. CHEGA!!! Temos que denunciar sempre e cobrar uma atitude mais firme das autoridades. A Delegacia que atende o bairro CB é a 1ª DP, fones 51. 3211-0394 e 51. 3211-0211.
As imagens registradas pelo microempreendedor, que prefere não ser identificado, mostram a maneira de agir dos assaltantes: ataques rápidos, nos quais o vidro do passageiro é quebrado e o extintor, levado. Comandante da 2ª Companhia do 9º Batalhão de Polícia Militar (BPM), o capitão Fernando Maciel observa que é recente a busca dos criminosos por extintores na região e que quem visa o objeto normalmente são usuários de drogas.
- Antes, arrombavam para levar uma bolsa ou outra coisa de valor. Agora, qualquer veículo é alvo - afirma o oficial.
Para cada arrombamento, o morador da Travessa Comendador Batista teve de arcar com a franquia do seguro para troca do vidro - são R$ 60, mais R$ 30 da película. Além disso, há o custo do pernoite no estacionamento e os R$ 180 do extintor de incêndio.
- Uma coisa que não consigo mensurar é o dia não trabalhado. Hoje (quarta-feira), trabalhei 50% do normal - acrescenta.
Ataque e prisão
No dia 8, por volta das 2h, dois soldados do 9º BPM faziam patrulhamento ostensivo na Travessa do Carmo quando avistaram uma caminhonete Fielder com o vidro dianteiro esquerdo arrombado. Dentro do veículo, um homem furtava objetos. Do lado de fora, uma mulher segurava um extintor de incêndio, duas bolas e uma câmera fotográfica. Ambos foram detidos e levados à Polícia Civil.
- Estamos fazendo abordagens sistemáticas. Muitas vezes, prendemos os mesmos (que já haviam sido detidos) - acrescenta o capitão.
Um taxista que trabalha na Rua General Lima e Silva conta que já recebeu três ofertas de extintores usados no Bairro Santa Teresa.
- Foi lá na frente do Buraco Quente. A última vez faz mais ou menos um mês. E todos foram do modelo novo (tipo ABC). Oferecem por R$ 70, depois R$ 50, R$ 40 - relata.
Na 1ª Delegacia da Polícia Civil, há grande volume de ocorrências envolvendo furto em veículos. No entanto, não chama atenção dos investigadores casos envolvendo apenas o furto do extintor - o assessório, normalmente, é levado junto com outros objetos, como rádios.
Em outro ponto do bairro, na Rua Luiz Afonso, câmeras do Departamento de Comando e Controle Integrado (DCCI) flagraram um arrombamento em um Uno. Avisados da ocorrência, policiais militares fizeram a abordagem.
Posted by SOS Cidade Baixa on Terça, 21 de julho de 2015
Segue vídeo de mais uma ocorrência de furto em veículo na Cidade Baixa, na Luiz Afonso, ocorrido há mais de um mês. Mas, desta vez, o assaltante se deu mal, porque a 2ªCia/9ºBPM, através das imagens captadas através das câmeras de videomonitoramento do Departamento de Controle e Comando Integrado (DCCI), foi informada a tempo de se deslocar até o local e prender o ladrão em flagrante . A BM quase sempre tem êxito na ação quando avisada a tempo de intervir.E câmeras nos prédios com visão ampla também auxiliam muito para identificação posterior, caso a BM não consiga chegar e prender em flagrante.
*Diário Gaúcho