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Atentados na França

AO VIVO: ataques matam 129 e ferem cerca de 350 pessoas em Paris

Estado Islâmico (EI) reivindicou autoria das explosões e dos tiroteios ocorridos de forma coordenada em seis locais diferentes da cidade

13/11/2015 - 19h56min

Atualizada em: 13/11/2015 - 19h56min


KENZO TRIBOUILLARD / AFP
Mais de 120 pessoas morreram nos ataques coordenados em Paris

Explosões e tiroteios, em atentados simultâneos, na sexta-feira, em Paris, causaram pelo menos 129 mortes e deixaram cerca de 350 pessoas feridas. As ações coordenadas atingiram seis pontos da capital francesa - e transformaram a noite em tragédia. Dez meses após os atentados jihadistas contra a revista satírica Charlie Hebdo, policiais e judeus, as autoridades francesas decretaram estado de emergência. Entre os feridos, havia brasileiros.

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Ao menos 89 pessoas morreram na casa de shows Bataclan, no centro da cidade, onde ocorria um show do grupo de rock Eagles of Death Metal. A polícia invadiu o local, e quatro terroristas morreram - três deles explodiram bombas que carregavam no corpo. O Estado Islâmico reivindicou os ataques.

 

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Os terroristas que atacaram a casa de espetáculos parisiense dispararam com o rosto descoberto durante vários minutos contra o público que assistia ao show, tendo, inclusive, recarregado as armas, relatou um jornalista que estava no local. Segundo a CNN, os terroristas utilizavam granadas e fuzis de fabricação russa conhecidos como AK-47.

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Três explosões foram ouvidas próximo ao Stade de France, onde era realizado um jogo amistoso entre as seleções da França e da Alemanha. Com medo dos estrondos, os torcedores invadiram o gramado ao ouvir os barulhos. O Estado Islâmico (EI) reivindicou a autoria dos ataques no sábado. Mais cedo, o presidente francês, François Hollande, acusou o grupo jihadista de cometer "ato de guerra".

Hollande estava no Stade de France, onde ocorria amistoso entre França e Alemanha. O presidente francês decretou estado de emergência e ampliou o controle nas fronteiras do país.

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- Temos de mostrar compaixão e solidariedade, e também temos de mostrar unidade e manter a calma. A França deve ser forte e grande - disse.

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Na Casa Branca, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, chamou os ataques de uma "tentativa ultrajante para aterrorizar civis inocentes".

- Este é um ataque não apenas em Paris, não apenas sobre as pessoas na França, mas um ataque a toda a humanidade e aos valores universais que compartilhamos.

Atentados em Paris

Tiroteios e explosões ocorreram de maneira coordenada em pelo menos seis lugares, segundo o jornal Le Monde, que cita uma fonte judicial: no Boulevard Voltaire, em frente ao bar La Belle, na casa de shows Bataclan, na Rua de la Fontaine, no bar Carillon e no Stade de France. Pelo menos cinco terroristas foram "neutralizados" na madrugada de sábado. A informação foi anunciada por François Molins, procurador de Paris.

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Logo após os ataques, o Itamaraty confirmou brasileiros entre os feridos nos atentados. Parisienses descreveram como "estado de guerra" a situação da capital francesa, alertando para um possível crescimento da onda xenófoba, ultranacionalista e de extrema direita no país, que está a três semanas das eleições regionais.

 

O presidente norte-americano Barack Obama também se pronunciou após os ataques, garantindo apoio à França e descrevendo as ações como "ataques contra a humanidade". Pelo Twitter, a presidente do Brasil, Dilma Rousseff,se disse "consternada pela barbárie terrorista" e expressou seu "repúdio à violência" e sua "solidariedade ao povo francês".


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