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Restinga: escola municipal é interditada por vazamento de gás

Instituição municipal tem mais de 900 alunos e aguarda avaliação de técnicos da Secretaria de Educação de Porto Alegre para definir quando as aulas serão retomadas

18/04/2016 - 11h50min

Atualizada em: 18/04/2016 - 11h55min


Aline Custódio
Aline Custódio
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Prédio foi interditado pelos bombeiros. Anúncio está no portão da escola.

Um vazamento de gás interdita desde a sexta-feira passada a Escola Municipal de Ensino Fundamental Nossa Senhora do Carmo, localizada na 5ª Unidade, no Bairro Restinga, em Porto Alegre. A instituição, que tem 905 alunos, passa na manhã desta segunda-feira por avaliação de técnicos da prefeitura para definir se há possibilidade de retomada das aulas.

Segundo Cláudia Maria da Cruz, mãe que faz parte do Conselho Escolar, os bombeiros da Capital interditaram a escola na noite da sexta-feira depois de avaliarem que o cheiro forte de gás na área vinha de um vazamento na rede subterrânea que liga a casa de gás à cozinha da escola. Os 24 botijões de 45kg instalados no pátio foram retirados do local ainda na sexta.

– Tememos pela segurança das crianças, mas precisamos de um retorno sobre os próximos passos, como ficarão as aulas – comentou Cláudia.

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A direção confirmou que, no início da semana passada, o cheiro de gás fez a escola acionar uma empresa. A mesma informou que o problema era numa válvula.

– O cheiro só aumentou. Na sexta-feira, tivemos aula apenas pela manhã. À tarde, os bombeiros da Restinga estiveram na escola e acionaram a Seção de Prevenção de Incêndio do 1º Comando dos Bombeiros. Eles detectaram que o cheiro vinha da tubulação e interditaram toda a escola. Estamos aguardando a avaliação dos técnicos da Secretaria para avisarmos as famílias sobre o retorno às aulas – disse a vice-diretora Sandra Morem.

Na manhã desta segunda-feira, um grupo de pais se reuniu na frente da escola à espera de uma resposta. A mobilização terminou por volta das 10h, com a chegada de uma equipe da Secretaria Municipal de Educação para avaliar o problema.

No início da manhã desta segunda-feira, pais ficaram reunidos na frente da escola à espera de uma definição.

De acordo com a secretária municipal de Educação, Cleci Jurach, engenheiros da Secretaria e uma empresa especializada estão trabalhando no local desde o início da manhã desta segunda-feira para agilizarem o conserto da tubulação e definirem se a escola terá condições de retomar as aulas na terça-feira. Cleci ressaltou que a escola foi inaugurada há três anos e que o construtor do prédio ainda pode ser acionado para fazer a manutenção necessária.

– Antes da retirada dos botijões, o cheiro de gás estava muito forte. Trabalharemos durante todo o dia para contornar a situação – afirmou a secretária.

Até o final desta segunda, a Secretaria de Educação promete um novo posicionamento sobre o problema.

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