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Em Serra Negra (SP)

Médico debocha de paciente na internet: "Não existe peleumonia e nem raôxis"

Médico e outras duas funcionárias da instituição foram afastados. Conselho Regional de Medicina de São Paulo (Cremesp) informou que vai instaurar sindicância para apurar conduta

29/07/2016 - 20h43min

Atualizada em: 30/07/2016 - 16h04min


Médico postou foto em rede social na qual debocha da maneira de falar de paciente

Um médico do hospital Santa Rosa de Lima, em Serra Negra (SP), publicou uma imagem na internet em que mostra um receituário no qual estava escrito "Não existe peleumonia e nem raôxis". O texto seria uma referência à fala de um paciente atendido por ele minutos antes da postagem, que estudou até o segundo ano do Ensino Fundamental. Guilherme Capel Pasqua e outras duas funcionárias da instituição, que debocharam nos comentários da postagem, foram afastados. As informações são do portal G1.

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O paciente alvo do deboche é José Mauro de Oliveira Lima, 42 anos. Seu enteado, o eletricista Claudemir Thomaz Maciel da Silva, de 25 anos, disse que, assim que o mecânico soube do diagnóstico, perguntou sobre o tratamento para a "peleumonia".

– Quando meu padrasto falou pneumonia e raios X de forma errada, ele deu risada. Na hora, não desconfiamos que ele iria debochar depois na internet. O que ele fez foi absurdo. O procurei e escrevi para ele na rede social que, independente dele ser doutor, não existe faculdade para formar caráter. Assim que ele viu minha postagem, apagou a foto. Ele não quis conversar com a gente – disse ao portal.

"Não existe peleumonia e nem raôxis", escreveu o médico

À EPTV, o médico disse acreditar que é o contexto social que define as regras do português.

Nesta sexta-feira, ele enviou ao portal um comunicado no qual pede desculpas a todos que se ofenderam pela postagem. No texto, ele diz que sua imagem foi exposta à sociedade brasileira como um médico que maltrata as pessoas.

Em sua página no Facebook, o hospital disse desaprovar a atitude do médico e das outras duas funcionárias.

O Conselho Regional de Medicina de São Paulo (Cremesp) informou que vai instaurar uma sindicância para apurar a conduta do médico.

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