Dupla Gre-Nal



Brasileirão 2012

Qual será o Inter deste sábado?

Como uma montanha russa, o Inter provoca sustos e entusiasma seu torcedor na mesma medida neste Brasileirão

27/10/2012 - 09h18min

Atualizada em: 27/10/2012 - 09h18min


Ótima atuação e vitória contra time da ponta de cima. Derrota de virada, nos últimos minutos, em casa, contra equipe do Z4. O antagonismo reflete o Inter dos últimos dois jogos: 2 a 1 sobre o Vasco e Figueirense 3 a 2.

O mistério é saber qual deles entrará em campo neste sábado, às 16h20min, contra o Palmeiras. Mais uma vez, como em todos os jogos com Fernandão, o time não poderá ser repetido. Índio pode entrar no lugar de Juan, Ygor, suspenso, dá lugar à Josimar, e Rafael Moura ocupa posto de Dagoberto, com lesão muscular.

Em outubro, ainda busca identidade, como reconhece Fernandão. O DG listou quatro pontos que foram contrastantes nos últimos dois jogos. Confira.

Qual D'Ale

Na derrota para o Figueirense, Fernandão deixou D'Alessandro e Kleber no banco. Foram cinco alterações em relação ao time que havia perdido para o Atlético-GO. Só que não surtiram efeito. O time até saiu ganhando, vencia até os 42 minutos do segundo tempo. No início do segundo tempo, Fernandão recorreu à Rafael Moura, autor de um gol, e D'Alessandro, que entrou apático em campo e pouco conseguiu fazer.

Em apenas cinco minutos, a equipe levou a virada.

Para encarar o Vasco, o treinador escalou desde o início os medalhões. E a postura foi outra. D'Ale foi o craque do jogo, com duas assistências para os dois gols de Forlán.

Passes ou ligação direta

A mudança tática de um jogo para outro fez com que o Inter voltasse a ter posse de bola e troca de passes no meio. Contra o Figueira, Fernandão escalou três atacantes, embora Dagoberto voltasse para recompor. O time teve dificuldades para costurar jogadas. Contra o Vasco, a volta do equilíbrio com Fred e D'Alessandro de armadores colaborou para maior produção ofensiva. Neste sábado, a dupla está mantida.

Desatento ou ligado

O diagnóstico é do próprio Fernandão. Na derrota para o Figueira, o Inter perdeu sendo melhor em campo. O problema foi a desatenção nos minutos finais, quando o time catarinense virou. Já para o jogo diante do Vasco, o time começou ligado desde o primeiro minuto. Os cariocas abriram o placar, mas a equipe não se abateu. Quando o Vasco crescia na partida, D'Ale deu um passe na medida para Forlán empatar e, depois, repetiu a dose no gol da vitória. Depois, comandou a partida.

Efetivo ou vacilante

Nos dois últimos jogos, o Inter marcou duas vezes. A diferença é que diante do Figueirense foram 24 tentativas para fazer dois gols. Contra o Vasco, precisou de apenas nove finalizações para fazer os mesmo dois gols.

A efetividade atende por um nome: Diego Forlán. O uruguaio desencantou e foi perfeito na hora dos arremates. É verdade que os passes açucarados de D'Alessandro facilitaram. Mas logo que chegou, Forlán perdeu gols incríveis.

A boa notícia é que o ataque está em alta, apesar das lesões. Contra o Figueira, Dagoberto e Rafael Moura marcaram. Cassiano, que será opção no banco neste sábado, também deixou sua marca quando jogou.

Toque da Chris

A grande preocupação de Fernandão para o jogo contra o Palmeiras é o desgaste. O time quase não treinou. Chegou na quinta pela manhã do Rio, fez trabalho regenerativo, descansou à tarde e se reapresentou na sexta pela manhã. Na véspera, houve apenas recreativo e trabalho de finalizações.

Palmeiras está no paredão

Só a vitória no Beira-Rio mantém a aspiração do Palmeiras de sair do Z4. O que, caso vença, ainda não ocorrerá nesta rodada.

O volante Wesley treinou no lugar do atacante Betinho e pode ser a novidade. Ele foi a grande contratação do clube para 2012 (custou R$ 12 milhões e veio do Werder Bremen) e em abril sofreu cirurgia no joelho. Barcos foi preservado do treino, mas joga sábado.

Arquivo DG

A vitória do Inter por 1 a 0 na Arena Barueri, em 4 de agosto, um sábado, permitiu o clube dormir na zona da Libertadores na 14ª rodada. O único gol foi marcado por Ygor, de cabeça, em falta cobrada por Jajá. Com amplo domínio, o Inter poderia ter ampliado, mas não conseguiu.


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