Caso de lan house
Diário Não Esquece: menino de 15 anos morreu por engano no ano passado, afirma a polícia
Policiais não têm mais dúvidas que os criminosos que mataram Juarez Fernando Oliveira, 15 anos, o confundiram com um membro de uma gangue rival

Pouco mais de dez meses depois do crime, a polícia concluiu, na sexta-feira, o inquérito que apura a morte do adolescente Juarez Fernando Oliveira Weber, 15 anos, em uma lan house do Bairro Restinga, na Zona Sul da Capital. E confirmou: ele foi morto por engano, confundido por supostos integrantes da Gangue dos Madeireira, que procuravam outro jovem, parecido com ele, integrante da Gangue dos Miltons.
Curiosamente, o rapaz de 19 anos, conhecido como Neguinho Bala na Cara e apontado como alvo dos criminosos no inquérito da 1ª Delegacia de Homicídios do Deic, atualmente está no Presídio Central, onde aguarda julgamento pelo Tribunal do Júri por um homicídio cometido em maio do ano passado na Restinga. Ele teria matado Lucas Campedelli de Oliveira a tiros.
A conclusão da polícia foi de que dois rapazes - adolescentes na época do crime - e um jovem foram os autores da morte de Juarez. Conhecido como Chico Pança, um dos adolescentes, que atualmente está com 18 anos, permanece internado na Fase para cumprir medida socioeducativa por outro crime.
Suspeito caiu por tráfico
Outro adolescente, de 16 anos, conhecido como Maninho, terá sua internação solicitada à Justiça. Otávio Augusto Cardoso Nunes, o Cirilo, 23 anos, também foi indiciado pelo homicídio. Atualmente, ele está no Presídio Central, pois responde por tráfico.
Na manhã de 12 de agosto do ano passado, Juarez estava em uma lan house na Avenida Nilo Wulff quando dois jovens teriam invadido o local, atirando contra ele pelas costas. Um terceiro suspeito teria aguardado do lado de fora. Outras três pessoas foram baleadas.