CPI do Tráfico de Pessoas
Acusada de intermediar adoções ilegais na Bahia obtém direito de não falar
Carmem Kiechofer Topschall e o marido, Bernhard, foram convocados para esclarecer denúncias de envolvimento em esquema
Carmem Kiechofer Topschall, acusada de intermediar adoções ilegais no interior da Bahia, obteve no Supremo Tribunal Federal (STF) o direito de permanecer em silêncio para não se incriminar durante depoimento na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Tráfico de Pessoas.
Ela e seu marido, Bernhard Michael Topschall, foram convocados para esclarecer denúncias de envolvimento em um esquema de adoções ilegais no interior da Bahia. Bernhard também obteve habeas corpus.
Os advogados Maurício Vasconcelos e Milton Jordão, que representam Carmem, afirmaram que ela só vai depor na CPI depois que for ouvida pelo Ministério Público da Bahia, onde é investigada sob a mesma suspeita.
Segundo eles, o depoimento ao Ministério Público deveria ter ocorrido na semana passada. Eles conseguiram o adiamento por não terem tido acesso à acusação ou a qual é a acusação contra o marido de Carmen.
Os dirigentes da CPI pediram aos acusados que depusessem em sessão secreta, mas eles não concordaram.