Até o final do ano, os deputados federais da CPI do Tráfico de Pessoas, que investiga a gaúcha Carmem Topschall, devem vir a Porto Alegre para uma audiência.

A intenção dos deputados é ouvir gaúchos que possam esclarecer o passado e possíveis atividades suspeitas ainda em curso na Região Metropolitana, relacionando Carmem a casos de adoções irregulares e uma suposta rede de tráfico de crianças a partir da Bahia.

A expectativa é de que isso aconteça ainda no começo de dezembro. Entre as investigações que eles pretendem aprofundar está a tentativa de Carmem e do marido, o alemão Bernhard Topschall, em 2002, de obter a guarda de duas meninas, de oito e dez anos, filhas de um parente dela, em Gravataí.

"Ela foi perguntada e não respondeu"

- Diante do silêncio da Carmem Topschall na semana passada, se torna fundamental averiguarmos todos os detalhes dos episódios de sua vida no passado. Ela foi perguntada sobre aquele processo de Gravataí e não respondeu à CPI - reforçou a deputada Carmen Zanotto (PPS-SC), que propôs um dos requerimentos aprovados na sessão de ontem da CPI, prevendo a vinda ao Estado.

A reunião de ontem, em Brasília, também confirmou as quebras de sigilos fiscal, bancário e telefônico do casal.