Polícia



Caso Cristiane

Polícia faz buscas em casa de mulher que desapareceu na Capital

Um lençol sujo de sangue e outros objetos, não revelados, foram apreendidos e serão periciados

30/01/2013 - 20h31min

Atualizada em: 30/01/2013 - 20h31min


Os bombeiros escavaram mais de um metro e recolheram algum material, não divulgado pela polícia

Quinze meses depois do sumiço de Cristiane Oliveira de Oliveira, 32 anos, a Polícia Civil cumpriu mandado de busca e apreensão na casa que ela e o marido construíam, em um loteamento perto da Estrada Jacques da Rosa, Bairro Lageado, Zona Sul da Capital. Um lençol sujo de sangue e outros objetos, não revelados pela polícia, foram apreendidos e serão periciados.

Quem ajudou o trabalho dos oito homens do Corpo de Bombeiros é o labrador Luck, cão de 10 anos de idade e prestes a se aposentar. Especialista em procura de corpos, o cão apontou o quarto do casal como possível local. Os bombeiros escavaram mais de um metro e recolheram algum material, não divulgado pela polícia.

- Se o Luck apontou, não tenho dúvida de que um corpo humano esteve ali - disse o bombeiro Gerson Meireles.

Ex-marido da desaparecida, Rodrigo Freitas acompanhou os trabalhos, que duraram pouco mais de duas horas. Ele acredita que pessoas ligadas a uma parente dele possam ter matado Cristiane.

- A polícia me fala pouco. O que o Rodrigo me contou é que acharam um osso no local, mas nem sabem se é humano. Ela desapareceu há pouco mais de um ano, não faz sentido ter só um osso ali. A gente não sabe o que pensar - lamentou a mãe de Cristiane, Eloni Oliveira.

O delegado Luciano Peringer esteve no local e nada falou a respeito dos materiais encontrados. Apenas informou que todos serão submetidos à perícia.

Entenda o caso

Cristiane Oliveira de Oliveira, 32 anos, foi vista pela última vez em 27 de outubro de 2011, quando passou na obra da casa nova da família, no Bairro Lajeado, e seguiria de bicicleta até a Restinga para buscar a filha na escola.

Na obra, encontrou o pedreiro Rodrigo Silva, o último a vê-la. Segundo relato dele aos familiares dela, Cristiane deu banho no cachorro e disse que buscaria a filha.

Cristiane vestia camiseta branca, calça preta e boné laranja. Ela trabalhava numa farmácia (estava de licença havia seis meses por tendinite no pulso direito).


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