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Leite adulterado

"As empresas podem ter falhado em relação ao controle de qualidade", diz representante do Ministério da Agricultura no RS

Chefe da Divisão de Defesa Agropecuária, Ana Lúcia Stepan garante que órgão realiza fiscalização periódica nas empreas produtoras de leite

08/05/2013 - 09h45min

Atualizada em: 08/05/2013 - 09h45min


Responsável pela fiscalização das empresas de leite no Estado, a Superintendência Federal no Ministério da Agricultura no Rio Grande do Sul trabalha com a identificação da suposta adição de ureia em alguns lotes de alimentos desde o início do ano. Conforme a chefe da Divisão de Defesa Agropecuária do órgão, Ana Lúcia Stepan, postos de leite com histórico de fraude estão sendo interditados.

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- A fiscalização é feita de forma periódica nas indústrias, mas o autocontrole é de responsabilidade das empresas. Nós vistoriamos a partir disso. As empresas podem ter falhado em relação ao controle de qualidade - explicou ao programa Gaúcha Atualidade, da Rádio Gaúcha.

Segundo Ana Lúcia, durante a investigação foi identificada a presença de formol (formaldeído) em leite cru em postos de resfriamento. No Estado, existem tecnologia e laboratórios para diagnosticar de forma rápida o formol no leite, de acordo com ela.

- Produtores foram utilizados como laranjas. Quando identificamos o formaldeído em leite UHT (de caixinha), fizemos vistoria em todas as empresas. Recomendamos que as indústrias intensificassem o autocontrole no mês passado e já recebemos os resultados - diz Ana Lúcia, assegurando ainda que as demais marcas podem ser consumidas com total segurança.

Como o Ministério da Agricultura não tem o poder de controlar os transportadores de leite, conforme Ana Lúcia, foi assinado um termo de cooperação com o Ministério Público em 2008 para combater fraudes no produto. A Operação Leite Compen$ado foi realizada em conjunto entre os órgãos.


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