Noite violenta
Em sete meses, Região Metropolitana registra 577 homicídios
Seis assassinatos foram cometidos na Grande Porto Alegre entre quinta e sexta-feira
As seis mortes registradas na Região Metropolitana entre a noite de quinta e a madrugada de sexta-feira fizeram o levantamento do Diário Gaúcho alcançar a marca dos 577 assassinatos em 2013.
Porto Alegre - 21h - Edmar Almeida da Silva foi ferido por um tiro no peito na Rua Frederico Mentz, no Bairro Vila Farrapos. Ele chegou a ser socorrido e levado ao Hospital Cristo Redentor, onde faleceu.
Porto Alegre - 22h - Foi identificado como Rafael do Couto Maria, 31 anos, o homem assassinado com seis tiros na Avenida Souza Melo, no Bairro Sarandi.
Novo Hamburgo - 22h - Os policiais da Delegacia de Homicídios de Novo hamburgo, no Vale do Sinos, acreditam que a morte de Willian Nunes Saldanha, 26 anos, esteja relacionado a um tiroteio ocorrido minutos antes em um bar, também no Bairro São José. Conforme as investigações, William teria descarregado um revólver calibre 38 dentro do bar e ferido a tiros o proprietário do estabelecimento, de 36 anos, e o sogro dele, de 57 anos. Ambos foram socorridos.
Alvorada - 23h - A 1ª DP de Alvorada investiga o assassinato de Diego Garrygaro dos Santos, 26 anos. De acordo com as primeiras investigações, Diego foi baleado quatro vezes na frente da casa onde vivia, na Avenida Três Pinheiros, no Bairro Jardim Aparecida. Mesmo socorrido no Hospital de Alvorada, ele faleceu durante o atendimento médico.
Viamão - 23h30min - Foi identificado como Osvino Batista de Moura Junges, o Tita, 29 anos, o homem morto na Rua Cachoeira do Sul, no Bairro Cohab. Dois homens teriam se aproximado do Corsa em que Osvino estava e atirado diversas vezes.
Gravataí - 0h30min - Um assaltante, ainda não identificado, foi morto por um policial militar do 17º BPM ao assaltar um ônibus intermunicipal da empresa Sogil. O ladrão havia ingressado na parada 69 da Avenida Dorival Cândido Luz de Oliveira e rendido o cobrador com uma faca.
O soldado, que estava no fundo do ônibus, deu voz de prisão ao assaltante. O ladrão teria feito um gesto como se fosse sacar uma arma e por isso o policial militar atirou. O corpo do assaltante segue sem identificação no DML da Capital.