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Susto

Criminosos tentam levar criança dos braços da mãe em Porto Alegre 

Mulher desceu de carro na Avenida Ipiranga e tentou levar bebê que estava no colo da mãe 

05/01/2016 - 11h51min

Atualizada em: 05/01/2016 - 12h35min


Rádio Gaúcha
Rádio Gaúcha

A Polícia Civil procura um casal que tentou arrancar um bebê, de seis meses, do colo da própria mãe na manhã desta terça-feira (5). O caso aconteceu na Avenida Ipiranga, em frente ao Colégio Protásio Alves.

A mãe do menino, uma dona de casa de 36 anos, havia recém descido de um ônibus da linha T1 e esperava para atravessar a rua pela passarela do Arroio Dilúvio. Ela disse em entrevista à Gaúcha que uma mulher desceu de um carro e tentou pegar a criança. A mãe, que teve o nome preservado, contou ainda que precisou brigar para segurar o filho.

"Quando eu fui atravessar para o lado da Zero Hora, estava esse carro parado, A mulher desceu e disse 'caiu'. Nisso, ela tentou arrancar o meu menino dos meus braços. Aí a gente ficou brigando, eu não soltava ele. Aí eu só sei que era um homem que estava no carro junto com ela e ele disse: 'agora não dá'. Aí ela entrou e ele saiu cantando pneu e eu pedi abrigo na Zero Hora com os seguranças".

A mãe ainda disse que a mulher, caracterizada como grande, de cabelos cacheados, pele morena e cabelos com mechas loiras, tentou puxar insistentemente a criança. "Eu não larguei o meu bebê", contou.

A mãe da criança e o bebê tiveram escoriações leves e passam bem. Ela ia levar a criança para visitar a avó, na Avenida Erico Verisssimo.

O pai, que estava trabalhando no momento do ataque, foi até o Palácio da Polícia, onde foi registrada a ocorrência. "Eu não tenho palavras. O que eu posso dizer é que eu dou graças a Deus por estar com meu filho. Eu não tenho palavras", afirmou o segurança, chorando.

Ele ainda fez referência a violência em Porto Alegre. "Infelizmente, o que acontece é as famílias de bem tendo de ficar trancadas em casa. Às 5h da manhã eu levanto para trabalhar e dou graças a Deus por voltar vivo", afirmou.

O caso chama atenção da Polícia Civil, que não tem relatos semelhantes ocorridos em Porto Alegre. Conforme a delegada Cristiane Ramos, em outros estados, crimes como este acontecem com o objetivo de venda de órgãos de criança. No entanto, no Rio Grande do Sul, estas quadrilhas não se estabeleceram.

O caso será investigado pela 2ª Delegacia de Polícia de Porto Alegre.


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