Região Metropolitana
Taxista é encontrado morto com marcas de tiros em Alvorada
Vítima foi baleada em possível tentativa de roubo quando fazia a última corrida do turno
Um taxista foi encontrado morto na manhã desta quarta-feira (19) na Rua Benjamin Constant, no bairro Intersul, em Alvorada. Assim que a Brigada Militar chegou ao local, constatou que a vítima estava morta dentro do veículo estacionado na via. O condutor foi identificado como Luiz Fernando Fraga da Silva, 37 anos. O veículo havia se chocado contra um pilar na entrada de um mercado, possivelmente após o motorista perder o controle do táxi, ao ser atingido pelos tiros.
A BM foi acionada por moradores que ouviram tiros na região. Os policiais encontraram Luiz sentado no banco do motorista do táxi atingido por dois tiros na cabeça. Segundo as primeiras informações, o táxi era do pai dele e o condutor estava realizando a última corrida do dia, já que trabalhava no turno da noite e madrugada, até por volta das 6h.
A Polícia Civil também foi até o local. Inicialmente, foi cogitada a hipótese de tentativa de roubo. Porém, durante o dia, o delegado de Homicídios de Alvorada, Edimar Machado, afirmou que ainda não há elementos ou indícios que façam os investigadores descartarem a possibilidade de homicídio.
— Por enquanto, não há nada concreto. Não podemos definir se houve a intenção de roubo ou não. Seguimos atrás de pistas, possíveis testemunhas e imagens de câmeras de segurança — diz o delegado.
Uma das informações obtidas pela polícia foi a de que uma mulher teria sido vista deixando o táxi, logo após o carro ter parado no local onde foi encontrado.
O pai do condutor, também taxista, trabalhava com o mesmo veículo durante o dia. O crime ocorreu nas proximidades da residência de um antigo colega dos dois. Pedindo para não ser identificado por questão de segurança, contou que trabalhou durante cerca de 30 anos como motorista, até ter que se afastar da profissão justamente por ter sido vítima da violência.
— Faz uns 10 anos que fui assaltado e levei seis tiros pela barriga e coluna. Trabalhei na mesma praça que o pai do Luiz Fernando. Conheço ele bem — conta o motorista, cujo carro atualmente está alugado.