Sistema prisional
Governo confirma novo presídio na região metropolitana de Porto Alegre
GaúchaZH apurou que nova cadeia para mais de 600 presos será construída em breve em Sapucaia do Sul
Durante solenidade de entrega de viaturas e de coletes balísticos para a Brigada Militar, na manhã desta quarta-feira (10), em Porto Alegre, o secretário da Segurança, Cezar Schirmer, confirmou a assinatura do contrato de construção na próxima semana de um novo presídio na região metropolitana de Porto Alegre. Sem informar o local, ele disse que serão mais de 600 vagas. GaúchaZH apurou que a nova cadeia será em Sapucaia do Sul.
Schirmer informou também que o valor do novo empreendimento será superior a R$ 30 milhões e que faz parte do Programa de Permuta de Imóveis do governo. Devido a isso, uma empresa privada fará a obra em oito meses. Em contrapartida receberá uma área do Estado. A obra deve começar 15 dias após a assinatura do contrato, que deve ocorrer na próxima segunda-feira. O mesmo ocorreu com os presídios construídos por empresas privadas em Bento Gonçalves e em Porto Alegre.
Sapucaia do Sul
GaúchaZH entrou em contato com o prefeito de Sapucaia do Sul, Rogério Link (PT), e ele confirmou que o novo presídio será no município em área cedida pela prefeitura nas proximidades do zoológico, no bairro Carioca, no limite com São Leopoldo. Em contrapartida, conforme o protocolo de intenções que está em negociação, o Executivo deve receber mais PMs, viaturas e até um quartel da Brigada Militar, além de unidades de saúde e de educação no entorno da penitenciária, bem como parte de uma área da Fundação Zoobotânica no município.
Schirmer ainda falou que a nova penitenciária de Porto Alegre, concluída em setembro, mas que está na fase de mobiliário e de instalações de equipamentos, segue sem data fixa para a inauguração. No entanto, agentes penitenciários assumiram o local, liberando assim policiais militares para o policiamento ostensivo.
— A exemplo de Porto Alegre, informo que o novo presídio na Região Metropolitana deve ficar pronto em cerca de oito meses, mas depois serão pelo menos mais dois meses para também mobiliar e colocar equipamentos de segurança — ressalta Schirmer.