Violência
Criminosos rendem seguranças e roubam carga de celulares no aeroporto Salgado Filho
Segundo a Polícia Civil, 9 mil aparelhos teriam sido levados de terminal na zona norte de Porto Alegre
Criminosos roubaram uma carga de aparelhos celulares do depósito da Latam no aeroporto Salgado Filho, na zona norte de Porto Alegre, na madrugada desta terça-feira (26). Segundo a polícia, o grupo chegou ao portão 6 do terminal, na Avenida Severo Dullius, por volta das 4h.
De acordo com informações preliminares, entre seis e 10 criminosos entraram no local em uma van Ducato e renderam os seguranças. Testemunhas relataram que os bandidos estavam armados com fuzis.
A Polícia Civil informou que 9 mil aparelhos da marca Samsung foram roubados – anteriormente, a Brigada Militar havia citado 6 mil celulares levados. O valor da carga não foi informado.
Os criminosos teriam rendido o dono da van, na casa dele, e o obrigado a chamar o motorista do veículo. Parte do grupo ficou na residência e parte seguiu com o condutor até o aeroporto.
Como a van e o motorista eram cadastrados para entrar no local, ele conseguiu passar pelo portão. Dentro do terminal, os bandidos renderam os seguranças e efetuaram o roubo.
Outros três veículos teriam sido usados para fazer a escolta do grupo e auxiliar na fuga. A van foi encontrada incendiada em Alvorada, na Região Metropolitana, e o motorista foi liberado pelos assaltantes, sem ferimentos.
A polícia faz buscas na Capital e em Alvorada e, até o momento, ninguém foi preso.
— Desde o momento do fato, nossas equipes estão trabalhando para identificar os criminosos. Estamos analisando câmeras, mas ainda não temos suspeitos — disse o delegado Artur Raldi, que responde pela Delegacia de Roubo de Cargas.
Em nota, a Fraport – empresa que administra o Salgado Filho – afirmou que "o fato ocorreu no Terminal de Cargas Doméstico" e que "a responsabilidade pelas operações nesta área é das companhias aéreas". Já a Latam divulgou que "está colaborando com as autoridades policiais nas investigações".
A Samsung foi procurada por GaúchaZH e, até a publicação desta reportagem, ão havia se manifestado.