Zona Leste
Polícia Civil investiga se roubo de malote em estacionamento de hospital foi premeditado
Três criminosos renderam duas pessoas e levaram cerca de R$ 40 mil na manhã desta segunda-feira
A Polícia Civil está investigando o assalto a um vigilante e um funcionário de empresa que administra o estacionamento da Pontifícia Universidade Católica (PUCRS), na zona leste de Porto Alegre, na manhã desta segunda-feira (18). Eles levavam um malote entre a universidade e o Hospital São Lucas, que fica do outro lado da Avenida Ipiranga, quando foram atacados por três criminosos armados.
O delegado André Mocciaro afirma que vai ouvir as vítimas na terça-feira (19) para entender a dinâmica do crime. Uma delas é o funcionário que passou mal e precisou de atendimento médico. Ele recebeu alta do hospital apenas no final da tarde e, por isso, ainda não prestou depoimento. A Polícia Civil quer esclarecer se foi um crime premeditado ou se os funcionários foram assaltados de maneira aleatória.
— Nesse momento inicial eu não tenho condições de falar em uma questão final que seria a premeditação ou uma informação privilegiada — explica o delegado.
Conforme o delegado Rodrigo Reis, que atendeu inicialmente a ocorrência, os assaltantes levaram R$ 40 mil que estavam no malote, além da arma e do colete balístico do vigilante. Os criminosos estavam a pé no momento da abordagem, que aconteceu em frente ao hospital, e embarcaram em um carro que os esperava na Avenida Ipiranga para fugirem em direção ao Centro.
Além dos três criminosos que abordaram os funcionários, a polícia acredita que mais uma ou duas pessoas estão envolvidas no crime. Uma delas poderia ser motorista do carro utilizado na fuga e que não foi mais localizado.
Em nota, o São Lucas afirma que "a situação ocorrida em sua área externa envolveu membros do Serviço Terceirizado Grupo Pare Bem, que administra o estacionamento" e que a instituição "está colaborando com as autoridades competentes que investigam o caso". "A Instituição reforça seu compromisso com o bem-estar da comunidade e reitera que, na área de segurança, realiza um trabalho permanente e preventivo", finaliza a nota.
Já a Pare Bem, que administra o estacionamento da PUCRS, afirmou, também em nota, "que o colaborador já recebeu atendimento médico, embora não tenha se ferido durante o assalto e que está à disposição das autoridades para colaborar com as investigações para elucidação dos fatos".