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Vale do Rio Pardo

Brigada Militar fecha cerco a ladrões que atacaram banco em Vale Verde

Polícia tem convicção de que criminosos estão escondidos na mata e de que pelo menos um deles está ferido e precisa ser carregado pelos comparsas

12/08/2019 - 08h49min


Leandro Rodrigues
Leandro Rodrigues
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Divulgação / Brigada Militar
A pé, policiais miliares fazem buscas no Vale do Rio Pardo com apoio de helicóptero

Uma área na localidade de Boqueirão, município de General Câmara, no Vale do Rio Pardo, está concentrando a ação de dezenas de policiais militares, por terra e ar, neste sábado (10). Uma pausa na chuva, com a possibilidade do uso de helicóptero, deu fôlego ao cerco, montado desde quinta-feira (8), para capturar os criminosos que atacaram uma agência do Sicredi em Vale Verde, município de 3,5 mil habitantes, na mesma região.

A Brigada Militar (BM) não informa o número de policiais envolvidos nem o ponto exato onde estão concentradas as buscas pelos assaltantes. Mas, para dar uma ideia do trabalho, revela que foram montadas 20 barreiras na área, e ainda há brigadianos se deslocando entre elas.

— Temos a convicção de que eles não saíram dessa área. Significa que estão no mato, escondidos, e acreditamos que não vieram preparados para esse tipo de fuga. Mas nós estamos, montamos uma estrutura de campanha aqui e ficaremos até encontrá-los — promete o tenente-coronel Giovani Moresco, comandante do 23º Batalhão de Polícia Militar (BPM).

A operação espera capturar de três a cinco criminosos. Pelo menos um deles, diz o tenente-coronel, está ferido e deve precisar da ajuda dos comparsas para se locomover. Isso porque o Honda City com placas clonadas usado pelo grupo capotou na fuga. Os ladrões abordaram o motorista de um caminhão de frutas para escapar e, após troca de tiros, tiveram o matagal como única opção para não serem presos. 

O trabalho é minucioso e impede que o comandante do 23º BPM estime quanto tempo será necessário para prender os ladrões. Grande parte da ação ocorre a pé, com os brigadianos avançando metro a metro na mata, intercalando momentos de silêncio para perceber algum som.

— E, ainda, temos de checar qualquer pista que nos chegue por meio de moradores. Viram, por exemplo, alguém correndo em determinado lugar. Pode ser um pescador, estamos juntos aos rios Jacuí e Taquari, mas temos de conferir porque pode, sim, ser um deles — explica Moresco.


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