2ª DPPA
Fechada para reformas, delegacia do Palácio da Polícia deixa de registrar ocorrências
Alternativas para atendimento da população são DPs das vias Riachuelo, Getúlio Vargas, Jacinto Gomes e Voluntários da Pátria
Desde as 8h desta segunda-feira (12), a 2ª Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA) de Porto Alegre, no Palácio da Polícia, está fechada para reformas e impossibilitada de registrar ocorrências. Cartazes colados na porta orientam a população dos locais que passaram a atender o público: 1ª DP (Rua Riachuelo, 613), 2ª DP (Avenida Getúlio Vargas, 1.250), 10ª DP (Rua Jacinto Gomes, 43) e 17ª DP (Avenida Voluntários da Pátria, 1.500).
A apresentação de presos em flagrante é concentrada na 3ª DPPA (Rua Comendador Tavares, 381), no bairro Navegantes. GaúchaZH acompanhou o movimento no local entre 10h e 11h. A equipe de inspetores disse que “estava tudo certo” na delegacia. No período, uma mulher chegou algemada e permaneceu presa a um banco na recepção.
Segundo o delegado Rodrigo Reis, diretor das DPPAs de Porto Alegre, a suspensão dos atendimentos deve se estender por dois meses:
— A previsão é reabrir em outubro, com a delegacia reformada por completo, com novo piso, novos computadores e muito mais conforto e agilidade para a população.
A agilidade prometida deve acontecer devido a separação dos autos de infração e o registro de boletins de ocorrência, com colocação de portas exclusivas para cada demanda.
— Não terá mais “concorrência” dos autos de prisão, que levam até duas horas para serem elaborados, e os registros de ocorrências, que levam de 15 a 30 minutos. Uma divisão mais saudável e mais rápida, agilizando atendimento, não deixando a pessoa no mesmo ambiente que os criminosos presos em flagrante — acrescenta.
A empresa que realizará a reforma deve começar os trabalhos nos próximos dias. O custo estimado é de R$ 200 mil, oriundos de uma parceria com a Vara de Execuções de Penas e Medidas Alternativas — que destinará a verba — e o Rotary Club Integração de Porto Alegre, que administrará os recursos do Judiciário, segundo o diretor das DPPAs.