Polícia



Bebê agredido

Homem é preso suspeito de agredir filho de dois meses e a companheira em Tramandaí 

Bebê está internado com lesão na cabeça, mas não corre risco de morrer

28/10/2019 - 11h23min


Tiago Bitencourt
Tiago Bitencourt
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Um homem de 23 anos foi preso na manhã deste sábado (26) em Tramandaí, no Litoral Norte, suspeito de tentar matar o filho de dois meses. Ele também teria agredido a companheira de 26 anos, mas a mulher fugiu da Unidade de Pronto Atendimento e ainda não foi encontrada. 

Por volta das 7h, a mãe, o bebê e uma tia da criança chegaram na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Tramandaí. A criança apresentava leões na cabeça e a mulher tinha sangue e machucados pelo rosto. O relato feito aos médicos foi de que o pai do bebê teria cometido as agressões. 

O Conselho Tutelar foi acionado. A mulher acabou fugindo do local e deixando o filho com a tia. O menino de dois meses foi encaminhado ao Hospital de Tramandaí com hematomas e inchaço na cabeça. Ele segue internado, mas não corre risco de morrer. 

A Brigada Militar se dirigiu até o endereço da família no bairro Parque dos Presidentes, antigo Agual, e prendeu o homem. Ele estava embriagado, apresentava lesões e chegou a resistir a prisão. O homem foi apresentado na Delegacia de Pronto Atendimento de Tramandaí onde negou as agressões, mas admitiu ter bebido e discutido com a companheira. 

Conforme o delegado Paulo Perez, durante o depoimento o detido ainda apresentava sinais de embriaguez e falava coisas sem nexo. O homem já tinha antecedentes criminais por furto, roubo, relativos à lei Maria da Penha e estava em prisão domiciliar. 

– Ele foi autuado em flagrante por tentativa de homicídio qualificado e será encaminhado ao presídio de Osório. Nós vamos agora localizar a mãe do menino, ouvi-la e apurar o envolvimento dela – disse o delegado. 

A mulher, segundo o delegado, é mãe de outras seis crianças – duas, incluindo o bebê agredido, são filhas do atual companheiro – e seria usuária de drogas. O Conselho Tutelar já vinha acompanhando o casal. GaúchaZH não publica os nomes dos envolvidos para não expor a criança. 


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