Polícia



Crime organizado

Polícia prende quadrilha de Novo Hamburgo especializada em roubar carros de mulheres

Foram detidos seis suspeitos de agir na Região Metropolitana, Vale do Caí e Vale do Sinos

29/10/2019 - 19h00min


Cid Martins
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A Polícia Civil prendeu nesta terça-feira (29), em Novo Hamburgo, cinco suspeitos de integrar uma quadrilha que se especializou em roubar carros somente de mulheres na Região Metropolitana, no Vale do Sinos e no Vale do Caí. Um sexto criminoso havia sido detido na última sexta-feira (25).

Os nomes dos presos não estão sendo divulgados porque a polícia tenta localizar outros integrantes da quadrilha. De acordo com a Polícia Civil, o grupo preso seria responsável pela clonagem dos automóveis, e a investigação continua agora na tentativa de chegar aos ladrões. Nove veículos roubados foram apreendidos durante a investigação, cinco deles na madrugada desta terça-feira.

O delegado Rodrigo Zucco, titular da 2ª Delegacia de São Leopoldo e responsável pela ação, diz que a localização dos criminosos foi possível depois da prisão do primeiro integrante da quadrilha, na semana passada. Todos fazem parte de uma facção criminosa que tem base no Vale do Sinos.

A quadrilha tinha como tática atacar mulheres motoristas no momento em que saíam de suas residências, ou quando estacionavam em locais mais afastados das áreas centrais — alguns dos integrantes, porém, também praticavam furtos. O maior número de roubos investigados ocorreu em Novo Hamburgo e na zona norte de Porto Alegre, mas houve casos também em Montenegro e Canoas.

Polícia Civil / Divulgação
Entre os itens apreendidos estão máscaras que seriam usadas por integrantes da quadrilha para dificultar sua identificação

Os cinco suspeitos foram detidos em uma residência às margens de rodovia na região de Novo Hamburgo, que era usada para clonagem de veículos. No local, além dos carros roubados, foram apreendidos materiais usados para adulteração dos automóveis, máscaras usadas nos roubos, celulares e aparelhos que bloqueiam sinal de GPS. Os carros roubados eram clonados, revendidos ou usados para a prática de outros roubos.

— Durante a nossa investigação de quase 60 dias, verificamos que a quadrilha furtava e roubava pelo menos 100 carros por mês — diz Zucco.


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