Polícia



Em mansão e com fuzil

Líder de facção gaúcha localizado em SC permanece detido em Florianópolis por questões de segurança

Também é apurada participação de Diego de Freitas de Souza em vários crimes

04/08/2020 - 11h02min


Cid Martins
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Polícia Civil / Divulgação

Diego de Freitas de Souza, 23 anos, preso no último sábado (1º) em Itapema, no litoral catarinense, seguirá detido por tempo indeterminado em Santa Catarina por questões de segurança. Ele é apontado como um dos líderes de facção gaúcha e teve prisão preventiva decretada por crime de homicídio, além de outros delitos investigados. No momento da prisão, ele estava com um fuzil em uma mansão.

O delegado Cassiano Cabral, do Departamento de Homicídios de Porto Alegre, diz que Dieguinho, como é conhecido, foi transferido de Itapema para Florianópolis, mas seguirá no Estado catarinense por ser considerado de alta periculosidade, e deverá ser transferido somente quando for traçado um plano de segurança. 

Segundo Cabral, o preso assumiu recentemente uma das lideranças de facção criminosa que tem base no Vale do Sinos e é investigado por vários crimes, a maioria homicídios. Além de um caso ocorrido em São Jerônimo, que motivou a prisão preventiva decretada e cumprida no fim de semana, há outros em que ele é suspeito, como por exemplo, em Araricá e em Santo Antônio da Patrulha. Cabral diz que Dieguinho está isolado em Florianópolis, o que colabora para o andamento das demais investigações.

O preso em Itapema é irmão de Marizan de Freitas, 32 anos, um dos 18 apenados transferidos durante megaoperação em março deste ano para presídios federais. Segundo a polícia, ele assumiu a liderança do irmão na organização criminosa.

— Estamos apurando a participação do Diego em fatos recentes, assim como sua posição na organização criminosa — explica Cabral.

Somente em uma operação policial contra a facção liderada por Marizan, no ano passado, o Departamento de Investigações do Narcotráfico (Denarc) apreendeu cinco imóveis e 10 veículos avaliados em R$ 5 milhões

GaúchaZH tenta desde o fim de semana contato com a defesa de Souza para contraponto.


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