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Celulares apreendidos em penitenciária são restaurados para uso de alunos da rede pública

Iniciativa do Ministério Público tem Exército, Polícia Civil e Judiciário como parceiros

02/10/2020 - 08h56min


Eduardo Matos
Eduardo Matos
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Ministério Público / Divulgação
Os aparelhos foram apreendidos no Presídio Estadual de Santiago

Celulares que seriam enviados a criminosos serão doados a alunos da rede pública de ensino no Rio Grande do Sul. A ação faz parte de uma parceria que envolve o Ministério Público (MP), por meio da promotoria de Santiago, e a 1ª Brigada de Cavalaria Mecanizada do Exército. Os aparelhos foram doados pela Polícia Civil e pela Justiça Local.

Em agosto, as promotoras Marina da Silva Lameira e Silvia Jappe procuraram o Exército para replicar um projeto chamado Alquimia II, com origem no Ministério Público de Osório. A iniciativa tem por objetivo restaurar telefones celulares não envolvidos em procedimentos criminais para serem doados aos alunos da rede pública de ensino em situação de vulnerabilidade e sem equipamento para acesso às atividades escolares nas plataformas digitais.

Os aparelhos foram apreendidos no Presídio Estadual de Santiago. Os 36 recuperados pelo Exército foram entregues ao MP.

— Compramos carregadores para os celulares e estamos apenas aguardando que cheguem para repassarmos aos alunos – relata Silvia Jappe.

Em agosto, estudantes do ensino público de Osório e Maquiné receberam do MP 40 celulares para serem utilizados nas aulas a distância durante a pandemia. Os aparelhos foram apreendidos na Penitenciária Modulada Estadual de Osório.


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