Costa do Sol
Polícia apreende R$ 500 mil em notas falsas e fecha gráfica clandestina no Litoral Norte
Na ação, um homem foi preso em flagrante. O local estava alugado em nome de um terceiro desde novembro de 2019
A Polícia Civil desmantelou, na tarde desta terça-feira (27), um laboratório gráfico que falsificava notas de dinheiro no Litoral Norte. A gráfica clandestina fica na praia da Costa do Sol, no limite entre Balneário Pinhal e Cidreira. Na ação, um homem foi preso em flagrante e foram apreendidas diversas notas falsas de cem reais — algumas cédulas já estavam prontas para circulação e somavam R$ 500 mil no total.
De acordo com o delegado Antonio Carlos Ractz Junior, da delegacia de Balneário Pinhal, que coordenou a ação, o local estava alugado em nome de um terceiro desde novembro de 2019. A investigação iniciou nas últimas semanas, quando a polícia recebeu informações de que notas falsas estavam circulando em Pinhal.
Algumas pessoas que utilizaram as notas no comércio da região começaram a ser monitoradas. Um homem chegou a ser preso, mas deve ser solto, já que o crime é considerado de menor potencial ofensivo, conforme Ractz.
Ao monitorar essas pessoas, a polícia chegou até o laboratório, onde foram encontradas impressoras, tintas e demais insumos para impressão, além das notas falsas de cem reais já impressas.
"A vida dele é fabricar nota falsa"
De acordo com Ractz, o homem preso na ação possui antecedentes criminais por falsificação de moeda nacional e estava foragido, segundo a polícia.
— É um especialista em fabricar dinheiro falso. Ele vinha se dedicando a isso. A vida dele é fabricar nota falsa. Ele já havia feito isso antes e estava sendo procurado pela Justiça — disse Ractz.
Segundo a investigação, o homem era ligado a uma facção com berço na zona leste de Porto Alegre, que, recentemente, havia colocado mais de R$ 200 mil em circulação.
A polícia não soube dizer se o dinheiro era transportado para outros municípios. A investigação ficará a cargo da Polícia Federal, que enviou peritos para o local. O delegado João Henrique Gomes de Almeida, da delegacia de Cidreira, também atuou na ação.