Polícia



Assassinato em supermercado

A principal pergunta é o que teria motivado as agressões, diz delegada sobre caso João Alberto

Polícia Civil tenta descobrir se já haveria uma desavença anterior entre seguranças e a vítima

22/11/2020 - 11h30min


Bruno Pancot
Bruno Pancot
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Jefferson Botega / Agencia RBS

A Polícia Civil seguiu ouvindo testemunhas, neste sábado (21), para tentar elucidar se já haveria um desentendimento anterior entre funcionários do Carrefour e João Alberto Freitas, morto na última quinta-feira (19). Conforme a delegada titular da 2ª Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Roberta Bertoldo, essa é a principal pergunta a ser respondida pela investigação para entender o que teria motivado as agressões.

— Não fica claro (o motivo pelo qual João Alberto deixa o supermercado, antes do início das agressões) porque a gente começou o inquérito há dois dias. Essa é a principal pergunta: o que originou esses desentendimentos — explica a delegada. 

Conforme a delegada, no entanto, o inquérito não encontrou indícios até o momento de que houvesse desavenças anteriores entre a vítima e os funcionários do supermercado. 

— Até o presente momento, foi referido que não havia (desavença) — afirma.

Testemunhas das agressões

A polícia segue tentando identificar as pessoas que testemunharam as agressões a João Alberto. A delegada Roberta Bertoldo afirma que é preciso contar com a colaboração das testemunhas, para que compareçam à delegacia e prestem depoimento.

— Nossa avaliação vai ser feita com a conclusão do inquérito. Qual é o dolo delas no momento de estarem ao redor, se estavam tentando auxiliar ou se omitindo de auxiliar a vítima - explica.

O inquérito tem prazo de 10 dias para ser concluído a partir da instauração. Depois disso, a investigação pode ser estendida por mais 15 dias.


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