Assassinato em supermercado
A principal pergunta é o que teria motivado as agressões, diz delegada sobre caso João Alberto
Polícia Civil tenta descobrir se já haveria uma desavença anterior entre seguranças e a vítima
A Polícia Civil seguiu ouvindo testemunhas, neste sábado (21), para tentar elucidar se já haveria um desentendimento anterior entre funcionários do Carrefour e João Alberto Freitas, morto na última quinta-feira (19). Conforme a delegada titular da 2ª Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Roberta Bertoldo, essa é a principal pergunta a ser respondida pela investigação para entender o que teria motivado as agressões.
— Não fica claro (o motivo pelo qual João Alberto deixa o supermercado, antes do início das agressões) porque a gente começou o inquérito há dois dias. Essa é a principal pergunta: o que originou esses desentendimentos — explica a delegada.
Conforme a delegada, no entanto, o inquérito não encontrou indícios até o momento de que houvesse desavenças anteriores entre a vítima e os funcionários do supermercado.
— Até o presente momento, foi referido que não havia (desavença) — afirma.
Testemunhas das agressões
A polícia segue tentando identificar as pessoas que testemunharam as agressões a João Alberto. A delegada Roberta Bertoldo afirma que é preciso contar com a colaboração das testemunhas, para que compareçam à delegacia e prestem depoimento.
— Nossa avaliação vai ser feita com a conclusão do inquérito. Qual é o dolo delas no momento de estarem ao redor, se estavam tentando auxiliar ou se omitindo de auxiliar a vítima - explica.
O inquérito tem prazo de 10 dias para ser concluído a partir da instauração. Depois disso, a investigação pode ser estendida por mais 15 dias.