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Presos realizam obras e serviços de lavanderia em hospitais de Canoas

Detentos concluíram ala com 45 leitos para pacientes com covid-19, além de serviços de costura e lavanderia para profissionais de saúde

30/03/2021 - 07h00min

Atualizada em: 30/03/2021 - 10h25min


Cid Martins
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Prefeitura de Canoas / Divulgação
Ala no Hospital Nossa Senhora das Graças foi concluída rapidamente para atender pacientes com covid-19

Um grupo de 23 presos do Instituto Penal de Canoas trabalhou no Hospital Nossa Senhora das Graças, no município, para a ampliação de leitos destinados a pessoas com coronavírus. Um grupo segue na instituição realizando outras obras de manutenção. Os setores de costura e lavanderia da Pecan também estão ajustando e lavando vestuários dos profissionais de saúde da instituição e de outros dois hospitais da cidade: Universitário e Pronto Socorro.

De acordo com o secretário de Administração Penitenciária do Estado (Seapen), Cesar Faccioli, foram destinados 23 presos para atuarem entre fevereiro e março deste ano na conclusão em tempo hábil de 45 leitos para pacientes com covid-19 no Hospital Nossa Senhora das Graças.

— É a prova de que o trabalho prisional também contribui para aquilo que é o mais essencial para a população no momento, a saúde — diz Faccioli.

A prefeitura de Canoas e a Seapen firmaram convênio dentro do Programa Recomeçar. E mesmo após a conclusão da ampliação da ala, outros quatro detentos seguem atuando no hospital para obras de manutenção.

— Foi fundamental para que pudéssemos ampliar o número de leitos e salvar vidas. O apoio da Seapen foi essencial para que concluíssemos a obra no menor tempo possível — ressalta o secretário de Cidadania de Canoas, Paulo Bogado.

Prefeitura de Canoas / Divulgação
Presos da Pecan lavam uniformes e demais vestuários de profissionais da saúde dos três hospitais de Canoas


Programa Recomeçar

Por meio do Programa Recomeçar, mais 108 detentos da Penitenciária de Canoas (Canoas) estão realizando a limpeza de praças e ruas de Canoas, transporte de cargas e serviços gerais. A Seapen informa que, para cada três dias trabalhado, eles têm a diminuição de um dia da pena. Também recebem remuneração, cestas básicas e transporte para o serviço.

 Segundo a Seapen, parte dos presos tem tornozeleiras e outra parte não tem por ser do regime aberto. O monitoramento é feito de forma eletrônica apenas e todos tiveram autorização judicial para o serviço. Os detentos do regime aberto possuem a permissão para o deslocamento. Desde o início da parceria, nunca foi registrada uma fuga.  


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