Conflito
Testemunhas afirmam que salão envolvido em polêmica estava funcionando irregularmente, aponta investigação
Polícia Civil emitiu termo circunstanciado sobre caso na Avenida Nilo Peçanha
Testemunhas ouvidas pela Polícia Civil afirmaram que o salão de beleza envolvido em uma polêmica no mês passado estava aberto e atendendo clientes durante a vigência da bandeira preta do distanciamento controlado, o que contraria a versão da proprietária do estabelecimento.
A delegada Andrea Magno, titular da 8ª Delegacia de Polícia, não cita o nome dos envolvidos, mas GZH apurou, ainda em fevereiro, que o fechamento temporário de negócios não essenciais motivou discussão entre Elisandra Rhoden e outro empresário do ramo, Hugo Moser, proprietário dos salões Hugo Beauty, em um episódio que ganhou repercussão pelo compartilhamento de vídeos em redes sociais.
Ao verificar que a concorrente estaria funcionando de maneira irregular no dia 27, Moser bateu à porta da estética de Elisandra, localizada na Avenida Nilo Peçanha, iniciativa que gerou bate-boca com ofensas recíprocas, gravado com celular por uma pessoa que estava no local.
A empresária afirmou que o local não recebeu clientes naquele dia. Em nota publicada após a confusão, o Meia Hora, salão que Elisandra é proprietária, alegou que estavam sendo feitos "pagamentos aos profissionais no escritório localizado dentro do salão".
A delegada já finalizou um termo circunstanciado indicando que houve violação do artigo 268 do Código Penal — "Infringir determinação do poder público, destinada a impedir introdução ou propagação de doença contagiosa". O caso ainda não gerou procedimento na Justiça em razão do fechamento dos fóruns no agravamento da pandemia na Capital.
Procurada, Elisandra Rhoden não quis comentar a evolução do caso.