Vale do Sinos
Escola estadual em São Leopoldo é alvo de criminosos pela terceira vez em pouco mais de um ano
Na última ocorrência, percebida na segunda-feira (26), foram levados televisores e netbooks que seriam utilizados no retorno das aulas presenciais
Em meio a pandemia e de todos os desafios da educação no Brasil a Escola Estadual de Ensino Médio Olindo Flores da Silva, no bairro Scharlau, em São Leopoldo, começou a semana com mais um contratempo. Na segunda-feira (26) a equipe diretiva da instituição se deparou com um arrombamento na escola. De acordo com o professor Silvio Machado, diretor da escola, os criminosos entraram pelo teto do local:
— Em fevereiro de 2020 fomos vítimas de dois arrombamentos. Naquela ocasião levaram notebooks e netbooks que eram utilizados por alunos e professores. A partir daqueles episódios, realizamos a colocação de grades na escola para evitar que ocorresse novamente — contou Silvio.
No arrombamento desta semana foram levados quatro televisores que seriam utilizados quando as aulas voltassem a ocorrer no modelo híbrido e permitiria que os professores realizassem uma aula interativa entre os alunos. Também foram levados cerca de 28 netbooks. De acordo com o diretor, os suspeitos deixaram projetores dentro de um saco de lixo, para ser levado em outra oportunidade.
Segurança
De acordo com Sílvio, a escola não possua câmeras de monitoramento em vídeo porque até fevereiro de 2020 havia um policial militar que residia na instituição:
— Como o policial morava aqui, decidimos por priorizar outras demandas mais urgentes da escola. Diante dessa ocorrência, já estou realizando o orçamento para providenciarmos alarmes e câmeras de segurança. É muito triste termos que aplicarmos dinheiro nesses equipamentos de segurança quando temos várias outras demandas importantes para o desenvolvimento pedagógico. Agora, temos que começar do zero. Estávamos com uma estrutura muito bacana de equipamentos eletrônicos — lamentou o diretor.
A equipe de professores da escola está articulando parcerias com a 2ª Coordenadoria Regional de Educação (2ª CRE) e o Comando da Brigada da cidade para providenciar outras formas de deixar o espaço mais protegido. A direção da escola fez boletim de ocorrência e a perícia esteve no local.