Dois anos após se mudar para Santa Catarina, Leonardo Nunes Souza, 29 anos, natural de Herval, município de 6,8 mil habitantes no sul do RS, acabou morto em um balneário do Estado vizinho. O pedreiro teve o corpo encontrado ao amanhecer de domingo na Praia dos Ingleses, em Florianópolis. A Polícia Civil acredita que ele tenha sido espancado até a morte, durante uma briga.

Antes de se mudar para Florianópolis, Leonardo residiu também em Rio Grande, no sul do RS. Em 2019, seguiu para a capital catarinense, onde trabalhava como pedreiro. Segundo a polícia, ele morava nas proximidades de onde aconteceu o crime, com um colega, também pedreiro. Na madrugada de domingo, estaria na praia, com um grupo de cerca de 10 pessoas, consumindo bebidas alcoólicas.

— São pessoas que se encontram na praia, para beber, encontros fortuitos. E ali aconteceu uma briga — disse o delegado Ênio Mattos, da Delegacia de Homicídios de Florianópolis, que investiga o caso.

Por volta das 6h30min, após ser chamada ao local por moradores, a Polícia Militar encontrou o corpo de Leonardo, na praia. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) chegou a ser acionado, mas constatou que a vítima já estava sem vida. Ele tinha sinais de espancamento pelo corpo, especialmente na região da cabeça. A suspeita é de que tenham sido usados pedaços de pau, que foram recolhidos das proximidades e encaminhados para a análise da perícia. A necropsia deverá auxiliar a entender o crime.

Há moradias nas proximidades de onde o corpo de Leonardo foi encontrado, no entanto, segundo o delegado, até o momento, nenhuma câmera que possa auxiliar na apuração foi localizada. A vítima vestia bermuda, camiseta e tênis. O celular e a carteira de Leonardo desapareceram do local. Ainda assim, o policial não acredita na hipótese de latrocínio, o roubo com morte.

Testemunhas relataram que teria ocorrido um desentendimento entre as pessoas que estavam no local. A polícia apura o motivo da briga.

— Precisamos descobrir quem estava nesse encontro. Depois do ocorrido, todos sumiram dali — afirma o delegado.  

Até o momento, segundo a polícia, nenhum suspeito do crime foi preso. Uma irmã de Leonardo procurou a polícia ainda no domingo, após saber do caso. GZH não obteve até o momento informações sobre velório e sepultamento da vítima.