Polícia



Vale do Sinos

Polícia prende homem suspeito de ter matado a companheira em Novo Hamburgo 

Samara Solidario, 28 anos, tinha três filhos, um deles de apenas sete dias, fruto da relação com o suspeito 

11/05/2021 - 10h25min


GZH
Divulgação / Polícia Civil
Homem foi preso em Parobé no domingo

Um homem de 48 anos foi preso preventivamente, no domingo (9), em Parobé, no Vale do Paranhana, suspeito de ter matado a mulher com quem se relacionava em Novo Hamburgo, no Vale do Sinos,  na madrugada de sábado (8) para domingo. A vítima foi identificada como Samara Solidario, 28 anos. De acordo com a Polícia Civil, ela tinha três filhos, um deles nascido há sete dias, fruto da relação com o suspeito. 

Segundo a delegada Raquel Peixoto, titular da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam) de Novo Hamburgo, a vítima foi levada ao hospital pelo suspeito. Ele teria afirmado que o autor das agressões seria o irmão da vítima, um usuário de drogas. 

— Inicialmente, trabalhamos com duas linhas de investigação: feminicídio e latrocínio, porque o suspeito alegou o que irmão da vítima teria agredido ela para roubar um celular. Porém, alguns vizinhos alegaram ter ouvido os gritos dela, próximo a 1h da madrugada, e, ao sair para ver o que era,  viram que o suspeito estava arrastando o corpo da vítima até o carro em silêncio — afirmou a delegada.

Samara chegou ao hospital já sem vida e com ferimentos na cabeça. A polícia aguarda o resultado da perícia para apurar qual foi o objeto utilizado para realizar as agressões, mas desconfia que tenha sido algo como um pedaço de madeira ou uma barra de ferro. 

Ainda de acordo com os familiares de Samara, o suspeito teria feito uma sopa na noite do crime, mas não teria tomado.   

— Encontramos na residência um envelope de comprimidos de um medicamento conhecido como "boa noite cinderela" (combinação de remédios que deixam a pessoa sonolenta). Então, solicitamos exame toxicológico na mãe, na tia e nos filhos da vítima, que estavam na casa na noite do crime. Também estamos aguardando o resultado da perícia no celular do suspeito porque apenas as mensagens da conversa com a vítima foram apagadas — destacou a delegada.  

 Durante o depoimento, o suspeito optou por permanecerem silêncio. 


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