Polícia



Ilha das Flores

Polícia Civil ouve testemunhas sobre desabamento de deque que causou a morte de jovem

Outras oito pessoas ficaram feridas e cerca de 50 chegaram a cair na água 

21/07/2021 - 09h07min

Atualizada em: 21/07/2021 - 09h10min


Eduardo Matos
Eduardo Matos
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Divulgação IGP/RS
Local e evento não tinham autorização de funcionamento, segundo a prefeitura de Porto Alegre

A titular da 4a Delegacia da Polícia Civil, Laura Lopes, e sua equipe passaram esta terça-feira (20) ouvindo testemunhas e organizando pedidos de informações no caso da queda de deque que causou a morte de uma jovem na Ilha das Flores, em Porto Alegre. Três pessoas que estavam na festa foram ouvidas. Na segunda-feira (19), o responsável pelo restaurante Marina das Flores e o organizador da festa que ocorria no local prestaram depoimento. Apesar das vídeos que circulam nas redes sociais mostrarem pessoas dançando em cima do deque, próximas umas das outras e sem máscara, eles negaram aglomeração e superlotação do espaço.

A delegada também encaminhou ofícios a órgãos públicos solicitando informações sobre a legalidade ou não do evento e do funcionamento do local. A prefeitura de Porto Alegre já disse que o local e a festa não tinham autorização de funcionamento. Conforme o Executivo, o espaço tem alvará válido para funcionar no endereço Rua do Pescador, 21, que não fica às margens do Rio Jacuí e, sim, do outro lado da via, mas estaria operando irregularmente em frente à marina.


A queda do deque provocou a morte de Ana Elisa Andrade Genaro Oliveira, 26 anos. Oito pessoas ficaram feridas e cerca de 50 caíram na água.

GZH entrou em contato com o advogado dos responsáveis pelo empreendimento, mas não obteve retorno.



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