Polícia



Caso Miguel

Laudo psiquiátrico não aponta transtornos mentais na madrasta de menino desparecido em Imbé

Para o Instituto Psiquiátrico Forense, Bruna Nathiele Porto da Rosa era plenamente capaz de entender o caráter dos atos que cometia

15/09/2021 - 09h00min

Atualizada em: 15/09/2021 - 09h01min


Laura Becker
Laura Becker
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RBS TV / Reprodução
A madrasta e a mãe de Miguel foram indiciadas e denunciadas pelo desaparecimento e morte do menino

Um laudo divulgado nesta terça-feira (14) pelo Instituto Psiquiátrico Forense (IPF) confirmou que a madrasta do menino Miguel, desaparecido em Imbé, no Litoral Norte, não possui nenhuma alteração em sua saúde mental. Na análise do IPF, Bruna Nathiele Porto da Rosa, 23 anos, era plenamente capaz de entender o caráter dos atos que cometia na ocasião.

O exame pericial solicitado pelo delegado responsável pelo caso, Antônio Carlos Ractz, descartou a possibilidade de algum transtorno de neurodesenvolvimento, transtorno de humor e psicóticos em atividade à época do ocorrido. Também foi observado que a mulher não é portadora de doença mental, perturbação da saúde mental e alterações no desenvolvimento mental.

Bruna Nathiele Porto da Rosa já foi indiciada e denunciada, assim como a mãe do menino, Yasmin Vaz do Santos Rodrigues, pelos crimes de homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver e tortura. Para a promotoria, o crime foi cometido porque Miguel era visto como um empecilho para o relacionamento das duas.

A alegação de que Bruna sofria de transtornos mentais chegou a ser feita pela defesa à Polícia Civil. GZH entrou em contato com advogada Helena Von Wurmb, que representante a madrasta do menino, e aguarda retorno.


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