Investigação
Suspeitos de matar homem na zona sul de Porto Alegre em novembro são presos no Rio de Janeiro
Após briga, vítima foi morta e teve o corpo queimado no bairro Chapéu do Sol. Primeiro suspeito foi detido logo depois do crime
A Polícia Civil gaúcha divulgou nesta terça-feira (19) a prisão de dois suspeitos de um homicídio ocorrido em novembro do ano passado no bairro Chapéu do Sol, zona sul de Porto Alegre. Os dois presos são gaúchos e foram detidos no Estado do Rio de Janeiro na segunda-feira (18).
Um homem apontado como comparsa deles, já detido na Capital logo após o crime, teria reunido o grupo para se vingar de Richard Kleinpaul Carvalho, 46 anos, após uma briga entre eles. A vítima teve a casa invadida e foi morta com golpes de pé-de-cabra. O corpo foi carbonizado porque os investigados teriam colocado fogo no imóvel três dias depois.
Thauan Silveira Guimarães, 24 anos, foi preso preventivamente quando chegava em uma casa no bairro do Colégio, na zona note do Rio. Já Matheus Pauli Ferreira, 23 anos, foi detido, também por meio de mandado de prisão preventiva, no bairro de Curicica, em Jacarepaguá, quando foi abordado por agentes no momento em que dirigia um veículo. A ação foi coordenada pela 29ª Delegacia de Polícia do Rio. Conforme investigação, os dois teriam se deslocado para a Região Sudeste para se esconder na casa do familiar de um deles.
O titular da 4ª Delegacia de Homicídios de Porto Alegre, delegado Rodrigo Pholmann Garcia, investiga o caso. Ele prendeu em dezembro, logo depois do crime ocorrido no dia 20 de novembro do ano passado, o primeiro suspeito e que brigou com a vítima. Denner Alexandre Demétrio Maciel, 27 anos, que teria feito ameaças iniciais e depois planejado o ataque, foi detido em uma clínica no bairro Cascata, zona leste da Capital.
Segundo Garcia, o suspeito já havia tentando invadir anteriormente a casa da vítima, na Rua do Schneider, entre a Hípica e o Chapéu do Sol. A polícia obteve provas de que o trio teria combinado de invadir mais uma vez o local no dia 25 de novembro. Eles se aproveitaram que Carvalho estava dormindo e desferiram vários golpes no pescoço dele com um pé-de-cabra.
Garcia destaca que, para tentar apagar os vestígios do crime, no dia 28 de novembro colocaram fogo na residência. Durante o combate ao incêndio, foi encontrado o corpo carbonizado da vítima. Após perícia e polícia terem sido acionadas, foi instaurado inquérito para apurar homicídio e incêndio culposo, além de ocultação de cadáver.
GZH tenta localizar os advogados dos presos para contraponto, mas ainda não conseguiu contato.