Crime sexual
Homem que teria abusado de criança em pizzaria de Gravataí é indiciado por estupro de vulnerável
Conforme a investigação policial, o ato foi cometido contra um menino de nove anos dentro do banheiro do estabelecimento
Um homem de 23 anos que trabalhava como funcionário de uma pizzaria em Gravataí foi indiciado pela Polícia Civil por estupro de vulnerável. Conforme a investigação policial, o ato foi cometido contra um menino de nove anos dentro do banheiro do estabelecimento, em 10 de outubro. O caso foi remetido ao Poder Judiciário na última sexta-feira (29).
O fato ocorreu em uma noite de domingo, quando a família, que mora em Porto Alegre, jantava no local. Pouco depois das 21h, duas crianças — o menino de nove anos e um amigo dele, de 11 — foram até o banheiro do estabelecimento. Em seguida, o funcionário também teria ingressado no local. Ao saírem dali, as crianças relataram o abuso aos pais do garoto, que acionaram o gerente. Logo depois, a polícia foi chamada.
De acordo com a delegada Fernanda Generalli, titular da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) de Gravataí, que conduziu o inquérito, o estupro ficou comprovado com base no material levantado na investigação, como depoimentos e imagens de câmeras de segurança que filmavam a pizzaria.
— Os depoimentos que colhemos e a avaliação psíquica das crianças são compatíveis com o relato de abuso. Uma das crianças relatou ter sofrido tentativa de abuso, que ele consumou com o segundo menino — afirma a delegada.
No dia do fato, o homem fugiu do estabelecimento logo depois que a Brigada Militar foi acionada. Ele foi encontrado pouco depois, caminhando pelo centro da cidade. No momento da prisão em flagrante, o suspeito negou as acusações e disse que apenas jogou água nas crianças porque elas estariam sujando o banheiro, segundo a polícia.
O homem foi solto no dia seguinte pelo Poder Judiciário. No indiciamento, a polícia não solicitou a prisão por não haver "novos elementos que justificassem o pedido", afirmou a delegada.
O homem não tem antecedentes criminais. O nome dele não foi divulgado, conforme o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), para não expor as crianças.
GZH tenta contato com a defesa do suspeito.