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Suspeito de consertar e alugar armas para facções criminosas é preso em Nova Santa Rita

BM apreendeu dois fuzis, duas armas de pressão e seis réplicas de armamento; uma mulher também foi presa na ação

15/02/2022 - 07h00min


Cid Martins
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A Brigada Militar (BM) prendeu na madrugada desta segunda-feira (14) em Nova Santa Rita, na região metropolitana de Porto Alegre, um suspeito de consertar e alugar armas para facções criminosas. 

O caso começou quando os policiais militares chegaram até uma residência após averiguar um chamado envolvendo tiros. A mulher e dona do imóvel informou que criminosos haviam entrado para atirar em pessoas na casa. Um homem, que estava com ela, saiu instantes antes da polícia chegar e foi preso na rua. Estava ferido por um disparo feito por arma de fogo. A suspeita também foi detida.

Os brigadianos acabaram encontrando na residência dois fuzis, sendo um de fabricação caseira e o outro uma versão brasileira adaptada do Fuzil M964, duas armas de pressão e seis réplicas de armamento, inclusive de fuzil. Também foram localizadas mais de 230 unidades dos mais variados tipos de munição, dois rádios comunicadores, uma touca ninja, uma camisa idêntica à da polícia, capa de colete balístico e até uma máscara que cobre toda a cabeça, imitando o rosto de uma pessoa. Havia ainda várias peças de armas e documentos falsos.

De acordo com o comandante do 15º Batalhão da BM, tenente-coronel Jorge Dirceu Silva Filho, os policiais confirmaram que o homem preso atuava como uma espécie de armeiro, além de alugar os materiais apreendidos para quadrilhas realizarem assaltos em toda a Região Metropolitana.

— A apreensão representa um golpe em vários grupos criminosos, pois se prendeu uma pessoa com conhecimento e maquinário para fazer, modificar e adaptar armas aumentando seu potencial ofensivo, que, além do serviço de armeiro, segundo dados que chegaram, também realizava aluguel deste material para o cometimento dos mais diversos crimes. Esta importante prisão irá impactar diretamente na redução de vários crimes de forma imediata — explica Dirceu.

Ainda precisarão ser apurados quem disparou o tiro que acertou um dos suspeitos e a situação do chamado para o atendimento ao fato, que levou os policiais ao imóvel.

A investigação agora seguirá a cargo da Polícia Civil. Os nomes dos presos não foram divulgados.


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