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Monitoramento

Como homem com tornozeleira eletrônica acabou preso durante jogo do Grêmio na Arena

Prisão ocorreu durante a partida do Tricolor contra o CRB na tarde do último sábado (30)

05/05/2022 - 08h43min


GZH
Susepe / Divulgação
Divisão de Monitoramento Eletrônico (DME) da Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe) na Arena

Um homem com tornozeleira eletrônica foi preso no jogo do Grêmio contra o CRB, na tarde do último sábado (30), na Arena.  Durante a ação, coordenada pela equipe de inteligência da Divisão de Monitoramento Eletrônico (DME) da Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe), com apoio da Brigada Militar (BM), percebeu-se que uma pessoa com mandado de prisão estava no estádio. 

Durante o jogo, a equipe da Divisão de Monitoramento Eletrônico foi à Arena e ficou junto às forças de segurança pública e do clube, integrando o grupo que monitora e auxilia na segurança dos torcedores. O trabalho dos agentes penitenciários consistia em identificar se havia monitorados por tornozeleira eletrônica nas imediações ou dentro do estádio. 

Assim que os agentes perceberam que havia um monitorado no local, verificaram o histórico do homem e os mandados de prisão pendentes. Na sequência, comunicaram a BM e auxiliaram na localização do apenado com tornozeleira, que foi preso. A assessoria de comunicação da Secretaria de Justiça e Sistemas Penal e Socioeducativo não repassou informações sobre o detido devido à lei de proteção de dados.

Os agentes também realizaram o trabalho de monitoramento durante o show da banda Kiss, na terça-feira passada (26). A ação igualmente está prevista para ocorrer no show da banda Metallica, nesta quinta (5), na Arena, e no South Summit, que ocorre no Cais Mauá, de 4 a 6 de maio. 

O chefe da DME, Gustavo de Souza Lima, destacou a importância do trabalho integrado entre o monitoramento eletrônico da Susepe e as forças de segurança do Estado. 

— Esse tipo de ação tem enorme potencial para a segurança pública, a exemplo da prisão ocorrida no sábado —  disse.  

A agente penitenciária Ana Maria Dias Strahsburg foi uma das responsáveis pela articulação direta com as demais forças de segurança durante o jogo.

— Foi muito gratificante contribuir efetivamente para o sucesso da prisão realizada, utilizando o potencial do monitoramento eletrônico como ferramenta de fiscalização, com a intenção de inserir limites disciplinares ao monitorado e, também, efetuando a sanção final para aqueles que descumprem as regras de monitoramento — comentou a agente.

O superintendente da Susepe, José Giovani Rodrigues de Souza, pontuou que ações como essa colocam a Susepe como protagonista junto às demais forças de segurança no enfrentamento à criminalidade. 

O secretário de Justiça e Sistemas Penal e Socioeducativo, Mauro Hauschild, frisou que a atuação da Susepe nesse processo de limitação de zonas de exclusão em grandes espetáculos é fundamental para que se permita uma mitigação das práticas de delitos mais comuns e recorrentes nesse tipo de evento. 

— É uma forma de contribuir para que as ações da polícia ostensiva sejam direcionadas à garantia da segurança das pessoas que participam do espetáculo — afirmou Hauschild. 


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