Tentativa frustrada
Criminoso morto por policial na Vila Jardim, em Porto Alegre, estava em prisão domiciliar
Segundo a Brigada Militar, Gilmar Ferreira Cardoso já tinha cometido sequestros relâmpagos, roubos a estabelecimentos comerciais e a motorista, estupro e injúria
O assaltante morto a tiros por policiais militares nesta terça-feira (2) no bairro Vila Jardim, em Porto Alegre, foi identificado como Gilmar Ferreira Cardoso. Conforme a Brigada Militar, o criminoso, ainda sem idade confirmada, estava em prisão domiciliar e tinha como antecedentes cinco registros de sequestro relâmpago, dois de roubo a estabelecimento comercial, roubo a motorista, estupro, injúria, além de ter estado foragido duas vezes.
De acordo com a BM, um soldado desceu da viatura e tentou fazer uma abordagem a um SpaceFox, na Avenida General Barreto Viana. O motorista era feito refém pelo assaltante, que apontava uma arma para a cabeça da vítima.
Percebendo a situação, o soldado efetuou dois disparos, que atingiram a boca e o lado esquerdo do peito do criminoso. A reação ocorreu, segundo a BM, quando o motorista tentou se desvencilhar da arma. O assaltante morreu no local, e o revólver dele foi apreendido.
Antes do assalto frustrado, houve uma tentativa de roubo no estacionamento de um supermercado, na esquina da Rua Matias José Bins com a Avenida Protásio Alves. Uma testemunha contou aos policiais que o criminoso tentou roubar motoboys que estavam na frente do estabelecimento e efetuou mais disparos.
Depois, o suspeito teria seguido até a Barreto Viana, onde teria abordado um Corolla, que não parou. Na sequência, o homem conseguiu parar o SpaceFox e entrar no veículo. O barulho dos disparos chamou a atenção dos moradores do local.
O dono do veículo, Jerônimo de Castro Lademan, 38 anos, contou à reportagem de GZH que estava indo levar seu cachorro a um pet shop quando o ladrão lhe obrigou a parar o SpaceFox e entrou no carro. O homem queria que ele dirigisse o veículo para saírem dali.
O caso foi registrado na 2ª Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (2ª DPPA). A investigação deve ficar com a 14ª Delegacia de Polícia.