Durante a fuga
Criminoso é morto pela Brigada Militar após roubar carro em Porto Alegre
Segundo a BM, vítima do assalto reconheceu o homem como sendo o ladrão
Um homem foi morto durante abordagem da Brigada Militar (BM) na esquina das ruas Paul Harris com 26 de Abril, no bairro Jardim Itu Sabará, em Porto Alegre, na tarde desta terça-feira (13). Segundo informações da BM, o criminoso estava dentro de um carro roubado.
Conforme o comandante do 11º Batalhão da Polícia Militar (BPM), tenente-coronel Daniel Araújo, o homem roubou um Corsa nas proximidades da Avenida Grécia, no bairro Passo D'Areia. Em seguida, conforme a BM, ele fugiu.
Duas motocicletas da BM deram início a perseguição. De acordo com a BM, os policiais tentaram dar voz de prisão ao homem. O assaltante teria feito menção de obedecer aos policiais, mas teria acelerado de ré na tentativa de atropelar um dos PMs.
— Sem descer do veículo, o meliante apontou uma arma para um dos policiais, que depois descobriu-se que se tratava de um simulacro. O agente ainda tentou verbalizar com o homem, sem sucesso. Foi então que efetuou os disparos que acabaram atingindo o criminoso — explicou o tenente-coronel.
O comandante do 11º BPM ainda salientou que a vítima que teve seu veículo roubado reconheceu o homem como sendo o assaltante.
Análise preliminar do Instituto-Geral de Perícias (IGP) mostra que o policial militar efetuou 11 disparos contra o homem. A partir de agora, a Polícia Civil, por meio da 5ª Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), irá investigar as circunstâncias do caso. A principal linha de investigação será confirmar se o policial agiu ou não em legítima defesa. Além disso, os agentes buscam saber se o assaltante chegou a apontar a suposta arma aos policiais durante a abordagem ou apenas ameaçou atirar.
— A primeira informação que recebemos é que ele fez menção a atirar contra o policial. Essa foi a informação que nos foi repassada no primeiro momento. Agora vamos analisar esse caso, com outros elementos de informação que forem surgindo ao longo do inquérito policial — afirma o delegado Gabriel Lourenço, titular da 5ª DHPP.