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Vale do Sinos

Polícia fecha em Novo Hamburgo fábrica clandestina suspeita de produzir placas clonadas 

Conforme a apuração, dois suspeitos foram presos na ação, sendo que um deles foi detido pela terceira vez e o outro era procurado desde abril

06/10/2022 - 09h14min

Atualizada em: 06/10/2022 - 09h14min


Cid Martins
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Polícia Civil / Divulgação
Mais de 50 placas foram apreendidas

Uma fábrica clandestina de placas veiculares foi descoberta pela Polícia Civil entre a noite de terça-feira (4) e a madrugada desta quarta (5) no bairro Rincão, em Novo Hamburgo, no Vale do Sinos. Dois homens foram presos no local, por suspeita de adulteração de sinal de veículo automotor e por receptação.

Um deles foi abordado no momento em que chegava no condomínio onde houve a ação. Segundo a polícia, ele já havia sido preso outras três vezes pela mesma delegacia e pelo mesmo tipo de crime nos últimos quatro anos. O outro homem detido tinha mandado de prisão em aberto desde a Operação Kraken, realizada em abril deste ano contra lavagem de dinheiro de facção e considerada a maior da história da Polícia Civil gaúcha.

A abordagem aconteceu após a Delegacia de Roubo de Veículos do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) receber informações sobre o local. Os suspeitos, que não tiveram os nomes divulgados, vão responder por clonagem e receptação.

O delegado Rafael Liedtke diz que foram apreendidas mais de 50 placas já adulteradas e vários equipamentos para a fabricação irregular dos materiais.

— Há outros investigados. O trabalho continua. Mas todos eles, presos e apontados no nosso inquérito, são suspeitos de serem os principais adulteradores de placas usadas por ladrões de carros e demais assaltantes e ainda receptadores. Todos da Região Metropolitana — diz o delegado.

A polícia ainda apura lavagem de dinheiro. Dois veículos clonados também foram apreendidos. Um carro avaliado em R$ 111 mil e uma motocicleta. Eles estavam no estacionamento do condomínio.

Segundo Liedtke, no momento da prisão do homem que chegava no conjunto habitacional, ele tentou quebrar o celular para apagar provas e resistiu à prisão.

Os policiais tiveram de agir com força para conter o preso. Mesmo com o telefone quebrado, Liedtke diz que é possível obter várias informações ao encaminhar o aparelho para o Instituto-Geral de Perícias (IGP). 


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