Polícia



Inquérito

PMs são investigados por suposto envolvimento em morte de homem em Cachoeirinha

Juliano Maximiliano Fialho morreu em 10 de fevereiro, no HPS de Porto Alegre, com queimaduras graves pelo corpo

16/02/2023 - 13h41min

Atualizada em: 16/02/2023 - 13h42min


Jean Peixoto
Jean Peixoto
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Quatro policiais militares estão sendo investigados por um suposto envolvimento na morte de um homem em Cachoeirinha, na Região Metropolitana. Juliano Maximiliano Fialho, 37 anos, morreu no dia 10  de fevereiro, no Hospital de Pronto Socorro (HPS) de Porto Alegre, com queimaduras graves pelo corpo.

Arquivo Pessoal / Reprodução
Juliano Maximiliano Fialho, 37 anos, morreu com queimaduras pelo corpo no dia 10 de fevereiro, no HPS de Porto Alegre

Testemunhas afirmam que os policiais teriam jogado álcool e ateado fogo em Juliano na madrugada do dia 2 de fevereiro. Conforme a denúncia, por ser usuário de drogas, os policiais militares já teriam agredido o rapaz diversas vezes. Na certidão de óbito de Juliano a causa da morte registrada foi "insuficiência circulatória decorrente de septicemia consecutiva e complicações clínicas e complicação de queimadura corporal extensa".

Segundo o Coronel Márcio de Azevedo Gonçalves, comandante do Comando de Policiamento Metropolitano (CPM), o 26º Batalhão de Polícia Militar de Cachoeirinha instaurou um inquérito policial militar para investigar o caso. Ele afirma que os quatro policiais suspeitos foram identificados a partir de denúncia feita por redes sociais, mas ainda não prestaram depoimentos.

Segundo o comandante, os PMs foram afastados preventivamente do serviço externo, passando a executar atividades internas no Batalhão. Ele acrescenta que caso seja confirmada a veracidade dos fatos, poderá ser aberto o processo de exclusão dos envolvidos. Ele reitera, entretanto, que a Brigada Militar não concorda com atos de ilegalidade.

— Ratificamos que não, independente das conclusões do inquérito, jamais compactuamos com desvios de conduta, atendimento sem o uso da técnica correta e fora da legalidade. Assim como estamos a cada reunião com efetivos tratando sempre sobre a correção de atitudes e o exercício de função policial militar dentro da legalidade — diz o comandante do CPM.


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