Objetos pessoais
Joias de quase R$ 3 milhões que foram de Hebe Camargo são furtadas em São Paulo
Objetos estavam na casa da empresária Lilian Gonçalves, filha do cantor Nelson Gonçalves, que foi amigo da apresentadora; segundo a investigação, uma funcionária da vítima confessou o crime
Pelo menos sete joias que pertenceram à apresentadora de TV Hebe Camargo foram furtadas na semana passada, em São Paulo. Os objetos, avaliados em quase R$ 3 milhões, estavam na casa da empresária Lilian Gonçalves, no bairro Alto de Pinheiros, na Zona Oeste. As informações são do g1.
Lilian é filha do cantor Nelson Gonçalves, que faleceu em 1998. Ele foi amigo da apresentadora e chegou a ir a seus programas para cantar. Após a morte de Hebe, Lilian havia comprado as joias.
Segundo relato de Lilian ao g1, foram pagos US$ 600 mil (R$ 2.928.660,00 na conversão para o Real) pelas sete peças — um conjunto de gargantilha e par de brincos de brilhantes, ambos no formato de estrela cadente (ou cometa); um anel de ouro branco que imita uma rosa, e outro par de brincos e anel em rubi vermelho.
— O que mais pesa para mim é o valor sentimental. Hebe era uma deusa, minha amiga —disse Lilian.
Até o momento, a Polícia Civil recuperou quatro das joias furtadas (o conjunto de gargantilha e par de brincos com o cometa e um anel de rosa).
Segundo a investigação, uma funcionária da vítima confessou o crime e alegou que estava enfrentando dificuldades financeiras. Ela negou, no entanto, que tenha levado as outras três joias, que seguem sendo procuradas. A mulher, que tem oito filhos, estava trabalhando havia dois meses na limpeza da residência.
De acordo com o 14º Distrito Policial (DP), em Pinheiros, a funcionária vendeu a gargantilha e o par de brincos de cometa, assim como o anel de rosa, por R$ 25 mil, para o dono de uma casa de joias da Zona Sul. Os policiais foram até o estabelecimento e conversaram com o proprietário, que devolveu as quatro peças.
— O suposto receptador das joias ainda está sendo investigado para avaliarmos se ele cometeu crime de receptação culposa, sem intenção, ou dolosa, se sabia que os objetos eram furtados — disse o delegado Felipe Nakamura ao g1.
Como não houve flagrante e a funcionária colaborou com a investigação, ela foi liberada e responderá ao crime em liberdade.