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Buscas continuam

Sumiço de advogada de São Leopoldo completa um ano e sete meses; "Sensação de que o tempo parou", diz família

Alessandra Dellatorre, 29 anos, desapareceu em São Leopoldo em 16 de julho de 2022

19/02/2024 - 10h42min


Bruna Viesseri
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Lauro Alves / Agencia RBS
Cartazes foram espalhados em busca de informações sobre o paradeiro de Alessandra Dellatorre, 29 anos.

É como se o tempo tivesse parado há um ano e sete meses para a família de Alessandra Dellatorre, 29 anos, que desapareceu depois de sair de casa para caminhar, em São Leopoldo, no Vale do Sinos. O caso, que gerou comoção no Estado, ocorreu em 16 de julho de 2022, e completou um ano e sete meses na última sexta-feira (16). Até hoje, os familiares seguem a procura da advogada.

Em uma postagem nas redes sociais, a família da jovem falou sobre a data que marca 19 meses do sumiço.

"Onde está nossa Ale? Alguém a viu? O que houve com ela? Desde que nossa amada Alessandra desapareceu há 19 meses temos a sensação que o tempo parou enquanto ficamos repetidamente nos fazendo essas perguntas sem encontrarmos uma resposta. Não há como sair dessa angústia sem reencontrarmos a nossa Ale. Ela é tudo para nós", diz o texto.

"Permanecemos procurando e rezando para que ela esteja bem e que possa voltar para nossa casa o mais breve possível", complementa.

O post também traz características da jovem, que podem ajudar a identificá-la: "Alessandra tem 1,63m, mas parece mais alta, olhos verdes e cabelo castanho".

Arquivo Pessoal / Arquivo Pessoal
Ale, como era chamada por pessoas próximas, saiu de casa para fazer caminhada e nunca mais voltou.

Investigação

A Polícia Civil do município também investiga o caso. Segundo as equipes, enquanto a jovem não for localizada, o inquérito seguirá em aberto. No entanto, informações e relatos que chegaram à delegacia nos últimos meses não levaram ao paradeiro da advogada.

Desde o sumiço, mais de 20 pessoas foram ouvidas pela polícia. Imagens de câmeras de segurança foram analisadas e buscas foram feitas com apoio dos bombeiros e da Brigada Militar. A Polícia Civil também pediu à Justiça a quebra do sigilo do celular da jovem, para checar se conversas poderiam indicar alguma pista, mas nada foi encontrado.

Ao longo da investigação, a polícia afirmou que a jovem tratava transtornos psicológicos. Para as equipes, a possibilidade de ela ter sofrido algum crime violento, como assalto ou sequestro, é remota.

Em busca de pistas do paradeiro de Alessandra, a família contratou, há meses, investigadores particulares que também buscam pela jovem.

Quem tiver informações que possam contribuir com a elucidação do desaparecimento deve entrar em contato com a Polícia Civil pelo telefone 0800 6420121.


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