Polícia



No Vale do Sinos

Vídeo mostra sequestro de empresário encontrado morto em São Leopoldo

Caso ocorreu em 5 de fevereiro, quando criminosos se passando por policiais civis renderam Diego Brito da Silva; corpo da vítima foi localizado carbonizado dentro de um carro incendiado

13/03/2025 - 10h12min

Atualizada em: 13/03/2025 - 10h12min


Vitor Rosa
Vitor Rosa
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Polícia Civil/Divulgação
Corpo foi localizado próximo a carro em chamas em 5 de fevereiro no bairro São Miguel, em São Leopoldo.

Um vídeo mostra a ação de criminosos que sequestraram o empresário Diego Brito da Silva, 32 anos, encontrado posteriormente carbonizado ao lado de um carro incendiado em São Leopoldo, no Vale do Sinos, em 5 de fevereiro de 2025. 

Na gravação, é possível ver a ação. Os criminosos estacionam na frente da empresa, no bairro Campina, usando coletes à prova de balas, máscaras e armas. Instantes depois, saem levando Diego rendido.

Assista ao vídeo:

Conforme a delegada Graziela Zinelli, Diego foi levado do local de trabalho por homens armados e que vestiam roupas que pareciam da polícia, por volta das 10h30min daquele dia. Eles teriam se apresentado como agentes da Polícia Civil, que estariam em uma operação.

Ainda segundo a delegada, dois funcionários e um amigo de Diego estavam na empresa na hora da ação. Os celulares deles foram levados.

Horas depois, o corpo de Diego foi encontrado em um carro incendiado no bairro São Miguel, no município do Vale do Sinos, poucos quilômetros distante de onde foi pego. O carro era roubado e tinha placas clonadas, diz a delegada.

A mãe da vítima, Terezinha Silva, 59 anos, conversou com a reportagem da RBS TV e disse que, para a família, é um mistério o motivo do crime.

— Eu estou muito abalada. Só quero quarto, dormir o dia inteiro. A cabeça fica um turbilhão. O meu filho estava trabalhando e foi como um bicho para o abate — lamenta a mulher.

Segundo ela, a família não tem pistas sobre o motivo do crime.

Diego era dono de uma empresa de montagem de estruturas de feiras e eventos. A identificação foi possível por meio de exames realizados pelo Instituto-Geral de Perícias (IGP).

A polícia suspeita de que o crime tenha envolvimento com o tráfico de drogas. A delegada responsável pelo caso prefere não detalhar as suspeitas para não atrapalhar a investigação.


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