Porto Alegre
Homem faz criança refém em farmácia após ferir duas mulheres a faca no Centro Histórico
Caso ocorreu por volta do 12h deste sábado (28), em um estabelecimento próximo à Praça da Alfândega; agressor foi preso


Um homem foi preso após fazer uma criança refém em uma farmácia do Centro Histórico de Porto Alegre neste sábado (28). Ele também feriu duas mulheres a faca antes de se refugiar no estabelecimento, que fica na Rua dos Andradas, próximo à Praça da Alfândega. O caso ocorreu por volta do meio-dia.
De acordo com informações preliminares da Brigada Militar, o homem tem 25 anos e estariam em surto psicótico. Ele teria desferido um primeiro golpe de faca contra uma mulher de 28 anos nas imediações da Praça da Alfândega.
Enquanto pessoas tentavam contê-lo, ele fugiu e atingiu com um novo golpe uma segunda vítima, de 38 anos.
Na sequência, o agressor entrou na farmácia e manteve a criança como refém. Testemunhas informaram à reportagem que ela teria cerca de 10 anos.
Testemunha
Uma mulher que trabalha em frente à farmácia retornava do seu intervalo quando notou "correria e gritaria" na região. Segundo ela, a primeira viatura da Brigada Militar levou entre cinco e sete minutos para chegar.
— Ele estava no meio da loja, bastante agitado, com uma faca e uma criança. A mãe desesperada. Ele entrou ali e já pegou a criança, porque quando eu desci (do intervalo), já era 12h05min, já ouvi a gritaria de "o rapaz tá com uma criança de refém". Chegou então uma senhora e disse que ele tinha esfaqueado uma moça na frente da galeria — relata.
A trabalhadora conta que o nervosismo e agitação do jovem eram visíveis. Segundo ela, o homem gritava para que ninguém entrasse no interior da farmácia.
— Ele estava muito nervoso e botou a faca no pescoço dela (criança).
A Brigada Militar prendeu o homem, que foi encaminhado à 2ª Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento. Ele não foi identificado. A criança não foi ferida. As duas vítimas esfaqueadas foram encaminhadas ao Hospital de Pronto Socorro (HPS) para atendimento médico. Não há informações sobre o estado de saúde delas.