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Polícia Civil investiga mortes de brigadiana e da mãe dela em Canoas

Segundo investigação, a soldado de 49 anos atirou duas vezes contra a mãe, de 69 anos. Câmeras serão analisadas

30/06/2025 - 17h43min

Atualizada em: 30/06/2025 - 17h43min


Paulo Rocha
Paulo Rocha
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Sd Maximiliano / 15º BPM/Divulgação
A soldado era lotada no 15º Batalhão de Polícia Militar de Canoas desde 2002.

A Polícia Civil trata como homicídio seguido de suicídio as mortes de uma policial militar e de sua mãe no domingo (29), em Canoas. O caso foi registrado no bairro Igara. A polícia foi acionada por vizinhos após receberem o relato de um crime durante a manhã. 

Segundo a Polícia Civil, a soldado da Brigada Militar, de 49 anos, efetuou dois tiros contra a mãe, de 69 anos, no início da madrugada de domingo. Horas depois, tirou a própria vida. O horário estimado do homicídio é baseado em apontamento da perícia.

De acordo com a delegada Graziela Zinelli, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Canoas, não havia histórico de desavenças entre as duas. Mãe e filha residiam em duas casas que ficam no mesmo terreno. 

— Estavam só as duas em casa, talvez assistindo TV ou fazendo alguma outra atividade, quando ocorreu o crime — relata a delegada. 

A Polícia Civil vai realizar a análise de câmeras de segurança da residência. Também aguarda laudos de necropsia e de um exame residuográfico, que aponta a presença de pólvora nas mãos, para concluir o inquérito e descartar a participação de outras pessoas. A arma usada no crime foi um revólver calibre 38 de uso particular da policial.

A soldado era lotada no 15º Batalhão de Polícia Militar de Canoas desde 2002 e passava por acompanhamento psicológico mensal, segundo a corporação. 

Em nota, a Brigada Militar lamentou o fato e manifestou pesar, comunicando que "trata-se de uma perda que atinge profundamente toda a corporação, especialmente os colegas de farda, amigos e familiares da militar". A soldado deixa um filho de 18 anos, que estava com o pai e ex-marido da PM no interior do Estado.  

Procure ajuda

Caso você esteja enfrentando alguma situação de sofrimento intenso ou pensando em cometer suicídio, pode buscar ajuda para superar este momento de dor. 

Se não estiver confortável em falar sobre o que sente com alguém de seu círculo próximo, o Centro de Valorização da Vida (CVV) presta serviço voluntário e gratuito de apoio emocional e prevenção do suicídio para todas as pessoas que querem e precisam conversar, sob total sigilo e anonimato. 

O CVV (cvv.org.br) funciona 24 horas por dia (inclusive aos feriados), pelo telefone 188, e também atende por e-mail, chat e pessoalmente. 

Você também pode buscar atendimento na Unidade Básica de Saúde mais próxima de sua casa, pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), no telefone 192, ou em um dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) do Estado.


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