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Investigação

Mulheres são presas por furtos e roubos em Canoas; imagens mostram como age o grupo conhecido como "gangue das farmácias"

Prejuízos deixados pela quadrilha chegam a R$ 17 mil, segundo a Polícia Civil

09/07/2025 - 12h54min

Atualizada em: 09/07/2025 - 12h55min


Júlia Ozorio
Júlia Ozorio
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Câmeras de Segurança/Reprodução
As três presas têm entre 19 e 23 anos.

Três mulheres suspeitas de praticar furtos e roubos a estabelecimentos comerciais foram presas preventivamente nesta terça-feira (8), em Canoas, na Região Metropolitana. 

Conforme a Polícia Civil, as jovens, de 19, 21 e 23 anos, são integrantes da chama "Gangue das Farmácias" — grupo que há pelo menos um ano vem realizando uma série de furtos e roubos a farmácias na cidade. 

Os prejuízos deixados pela ação da quadrilha, composta por quatro mulheres e um homem, chegam a R$ 17 mil, segundo a investigação, que teve início há quatro meses.

Segundo a polícia, a gangue opta por roubar e furtar cosméticos de alto valor

A prisão das suspeitas aconteceu durante operação de combate aos crimes contra o patrimônio, promovida pela 3ª Delegacia de Polícia de Canoas. As presas possuem antecedentes por furto, roubo e tráfico

— A Polícia Civil está empenhada em combater esse tipo de delito, que além de causar dano patrimonial, também abala psicologicamente os trabalhadores e comerciantes locais. As investigações continuam para identificar e prender os demais envolvidos. A atuação em conjunto com a comunidade e o setor de segurança privada é fundamental nesse processo — ressalta a delegada Luciane Bertoletti.

Imagens mostram como age o grupo:

Imagens de câmeras de vigilância mostram a ação do grupo criminoso. Integrantes da quadrilha entram nos estabelecimentos comerciais e se dividem pela loja, com o objetivo de dispersar os atendentes. 

As gravações evidenciam que pelo menos um dos criminosos já adentrava o recinto portando uma sacola. Essa pessoa aguardava o momento oportuno para, então, encher a sacola com produtos da loja. Enquanto pegava os produtos da prateleira, outros integrantes se dirigiam até ela para acobertar a ação.

Em uma das ações, registradas no circuito de videomonitoramento da farmácia, uma mulher enche uma sacola com oito caixas de cosméticos. Em outra gravação, de uma outra ação, uma dupla coloca sete produtos em uma bolsa. Na sequência, disfarçam e se dirigem para a saída do comércio.

A investigação aponta ainda que quando os bandidos eram flagrados por funcionários dos estabelecimentos, ameaçavam sacar arma de fogo e atirar contra eles. Em alguns momentos, também afirmavam que eram integrantes de facções criminosas. Em alguns episódios, já chegaram a jogar itens de prateleiras no chão como forma de intimidação aos atendentes. 


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