Polícia



Operação Dose Letal

Gerente de loja é preso em Porto Alegre por falsificação de bebidas alcoólicas

Local foi alvo de ação da Polícia Civil após cliente ser internado com suspeita de intoxicação por metanol

15/10/2025 - 14h30min

Atualizada em: 15/10/2025 - 14h30min


Paulo Rocha
Paulo Rocha
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Polícia Civil/Divulgação
Gerente de loja de conveniência de Porto Alegre foi preso por falsificação de bebidas.

O gerente de uma loja foi preso em flagrante na madrugada desta quarta-feira (15) durante uma ação de combate à falsificação de bebidas em Porto Alegre. A Polícia Civil chegou ao local após receber informações sobre uma possível vítima de intoxicação por metanol que foi internada e supostamente adquiriu o produto no local.

O nome do estabelecimento, localizado na zona leste da Capital, não foi informado. Porém, segundo a polícia, trata-se de uma loja de conveniência focada apenas na venda de bebidas. A ação foi coordenada pela Delegacia de Polícia de Proteção aos Direitos do Consumidor, Saúde Pública e da Propriedade Intelectual, Imaterial e Afins.

Durante as averiguações no local, 44 garrafas foram apreendidas. Duas delas tiveram a falsificação identificada. As bebidas foram encaminhadas para análise do Instituto-Geral de Perícias (IGP). 

Esta é a segunda prisão realizada no âmbito da Operação Dose Letal, que concentra denúncias envolvendo falsificações de bebidas no Estado. Na última sexta-feira (10), o proprietário de uma loja de conveniência do mesmo tipo foi preso em Osório.

— É importante olhar o rótulo da garrafa, verificar se o plástico do lacre é um plástico de qualidade que se espera de uma bebida normalmente importada. Verificar se o rótulo não se trata de impressão de baixa qualidade e se a bebida possui selo oficial em relação a pagamento de tributos. Também verificar se o rótulo da bebida está escrito em língua nacional — orienta a delegada Milena Simioli, titular da Delegacia de Polícia de Proteção aos Direitos do Consumidor.

O gerente preso responderá pelo crime de falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de substância ou produtos alimentícios. 

A Polícia Civil pede que a população colabore com as investigações por meio dos canais de denúncia tanto da própria polícia quanto do Procon e da Vigilância Sanitária. Todas as informações são tratadas de forma sigilosa. 

Denúncias podem ser feitas pelo telefone 0800-510-2828.


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