Operação Divas
Polícia prende mulheres suspeitas de furtar cartões para comprar roupas, calçados e comida na Região Metropolitana
Após cometerem os furtos, as suspeitas realizavam compras em lojas e comemoravam o resultado do crime comendo e bebendo em um shopping de Canoas


Uma operação da Polícia Civil prendeu, nesta quinta-feira (27), três suspeitas de participação em um grupo envolvido em furtos na Região Metropolitana.
O crime que deu origem à ofensiva ocorreu em 2 de outubro, quando uma idosa de 72 anos teve documentos pessoais levados enquanto utilizava o transporte coletivo.
Horas depois, o grupo criminoso composto por quatro mulheres e um homem utilizou os cartões em um shopping da cidade. As transações envolveram saques e compras no total de R$ 10 mil.
A idosa descobriu o golpe após conferir extratos bancários. Imagens de câmeras de segurança obtidas pela polícia mostram as suspeitas realizando compras em lojas e comemorando os crimes na praça de alimentação com refeições e bebidas alcoólicas de Canoas.
Entre os produtos adquiridos estão roupas, sapatos e bolsas.
— Elas agem em toda a Região Metropolitana, mas é a primeira vez que são pegas em Canoas. Atuam dentro de coletivos, em aglomerações. Vendedoras das lojas frequentadas pelo grupo foram ouvidas como testemunhas e reconheceram formalmente as suspeitas, que já possuem um longo histórico de furto qualificado — disse o delegado Marco Guns, da 1ª Delegacia de Canoas.
As suspeitas também tentaram fazer empréstimos em nome da idosa, mas o banco bloqueou a transação. Nos endereços onde ocorreram as prisões, em Porto Alegre, os policiais apreenderam documentos e cartões das vítimas, que serão analisados na continuidade da investigação.
Também foi apreendido dinheiro, máquinas de cartões, droga e material para embalo e pesagem do entorpecentes.
A operação, chamada de “Divas”, prendeu preventivamente três mulheres. A quarta suspeita não foi localizada e é considerada foragida. O homem que integra o grupo não foi identificado, mas segue sob investigação. O grupo não teve o nome divulgado pela polícia.